Como identificar se um aplicativo é seguro no Android e iPhone

Aplicativos para celular podem ser porta de entrada de hackers no smartphone, por isso, é preciso ter cuidado redobrado na hora de baixar esses softwares. Dispositivos Android e iPhone (iOS) contam com mecanismos avançados de segurança, mas são muitos os casos em que apps falsos e infectados passam pelo crivo das lojas oficiais e chegam ao aparelho da vítima.

A situação é pior no sistema do Google, que é mais aberto e mais popular no mundo. Você sabe verificar se um aplicativo é seguro antes de baixar? Veja, a seguir, nove dicas para checar um download e se manter protegido.

Veja como verificar se um aplicativo é confiável antes de fazer o download no celular Android e iPhone (Foto: Paulo Alves/TechTudo)

Verifique a data de lançamento

Uma das maneiras mais básicas de se proteger é optar sempre por aplicativos populares. Quanto mais novo for o app, maior são as chances de um possível problema não ter sido identificado por Google e Apple ou pelos próprios usuários. Para saber se um app é muito recente, verifique o número de downloads. Na App Store, é possível ver também a data de lançamento – na descrição do app, procure pela opção “Histórico de versões”.

Verificar comentários e avaliação

Um aplicativo mais antigo favorece a presença de comentários de usuários. Na medida em que o app for mais baixado, mais pessoas já o utilizaram e podem dizer, na área de reviews, o que acharam da experiência. Na App Store e na Google Play, prefira sempre softwares bem avaliados e com comentários positivos. Fuja de relatos de bugs e de consumo excessivo de bateria.

Cheque o desenvolvedor

Obtenha aplicativos confiáveis dando preferência para desenvolvedores mais reconhecidos. Verifique a existência de outros apps criados pela mesma empresa, e use os mesmos critérios acima para saber se lançamentos anteriores tiveram boa receptividade do público. Assim, é possível avaliar a integridade de um download mesmo se ele estiver ainda na primeira versão. Além disso, órgãos públicos e entidades como Procon, Serasa e outras da sociedade civil costumam ser mais confiáveis que programadores independentes.

Dê preferência ao selo “Escolha do Editor”

App Store e Google Play têm o costume de indicar aos usuários quais são os desenvolvedores ou aplicativos mais recomendados. Empresas que publicam apps podem ganhar o selo “Escolha do editor” na Google Play, com uma seção própria com atalho na tela inicial da loja. Já na loja da Apple, a seção “Hoje” mostra apps e desenvolvedores de destaque, que tendem a ser mais confiáveis. O mesmo vale para aplicativos que aparecem em listas como “Apps que amamos”.

Analise atualizações

Aplicativos atualizados pela última vez há muito tempo podem trazer dor de cabeça para o usuário. Os problemas vão desde incompatibilidade com celulares mais novos até falhas de design. Em casos mais sérios, apps abandonados pelo desenvolvedor não oferecem suporte a eventuais bugs e tendem a ser mais propensos a riscos de segurança.

Mesmo que haja updates constantes, é importante ver se eles são sempre bem detalhados na App Store e no Google Play. Os aplicativos mais famosos – e por isso com mais chance de serem seguros – costumam divulgar o que mudou na nova versão e avisar se é necessário conceder mais permissões.

Verifique permissões excessivas

Aplicativos no Android e iPhone pedem permissões para usar câmera, contatos, rede celular e outros recursos do smartphone, mas elas nem sempre podem ser adequadas. Desconfie de aplicativos de edição de fotos que requerem acesso à sua agenda telefônica sem motivo, ou de editores fotográficos que pedem para enviar e receber SMS por você.

Em caso desconfiança, desinstale o app ou ao menos revogue individualmente as permissões suspeitas – na maioria das vezes, isso não prejudica o funcionamento do programa. Veja como proceder no Android e no iPhone. Outra opção é denunciar o software dentro da loja de aplicativos.

Use antivírus com moderação

Antivírus podem varrer o celular e descobrir se um aplicativo é perigoso, mas é importante usar esse tipo de solução sem exagero. Aparelhos Android mais modestos, que possuem pouca quantidade de memória RAM, podem ficar mais lentos com um antivírus rodando no plano de fundo o tempo todo. Já no iOS, a proteção oferecida é limitada a mensagens SMS com links suspeitos – antivírus para iPhone não analisam o aparelho como no sistema do Google.
Se você usa Android, só recorra a um antivírus se possuir um celular mais potente. No iPhone, o antivírus é indicado apenas para quem recebe muitas mensagens duvidosas por SMS e prefere usar uma proteção extra para não clicar em links que podem ser perigosos.

Use apenas as lojas oficiais

O Android está cheio de lojas não-oficiais com aplicativos disponíveis para download. Esse tipo de marketplace é famoso por ser repositório de app com malware, porque as regras de segurança são mais flexíveis e favorecem versões de apps modificadas por criminosos.

A recomendação é não baixar programas de fora da Google Play de forma alguma, a menos que você saiba exatamente o que faz e estiver disposto a arcar com as consequências. Ao baixar app em APK, vale usar a ferramenta Metadefender para buscar possíveis infecções antes de instalar.

No iPhone, é mais difícil ter acesso a aplicativos disponibilizados fora da App Store. Lojas como a Cydia só podem ser instaladas em celulares da Apple que passaram pelo processo de jailbreak.

Não realize root ou jailbreak

Processos de desbloqueio do sistema operacional original tornam o aparelho mais suscetível a ataques por hackers. Em celulares Android com acesso root, um aplicativo malicioso não precisa ser tão sofisticado para se proliferar. No iPhone com jailbreak, as defesas criadas pela Apple se tornam mais frágeis, abrindo caminho para malware normalmente bloqueado pelas mãos de ferro da fabricante.

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