Quiosques da Ufac são inaugurados e acadêmicos reclamam dos preços e qualidade dos lanches: “não somos porcos”

descaso

Desde segunda-feira (23), internautas vêm publicando reclamações envolvendo os quiosques inaugurados dentro da Universidade Federal do Acre (Ufac). O projeto arquitetônico de Jorge Mardini Sobrinho, apesar de audacioso, não agradou os estudantes.

Isso por uma série de motivos: os preços, considerados abusivos pelos acadêmicos, e a qualidade, considerada duvidosa, são alguns deles. Os quiosques são destinados a dar suporte e apoio à comunidade acadêmica com os serviços de abrigo de ônibus, cantina e local de convivência. Os quiosques foram construídos no perímetro do anel viário.

Uma das reclamações foi publicada no Facebook pelo internauta Raul Freire. Ele conta que, além dos altos preços praticados, a qualidade dos lanches não agradou.

“Quem já foi no quiosque de nossa universidade em busca de degustar algo bom e de qualidade, não deve ter saído muito satisfeito ao se deparar com salgados oleosos, duros e de péssima qualidade, sendo que o mais interessante é o preço $2,80. Convenhamos que se a qualidade dos serviços fosse conforme o contrato, não teriam tantas reclamações e não teríamos o problema de pagar o preço cobrado”.

Raul dispara que os estudantes não são “porcos” para comer “qualquer lavagem”.

“Queremos e reivindicamos melhores serviços; não somos porcos pra comer aquela lavagem, precisamos de alimentos saudáveis, que favoreçam nutrientes ao nosso corpo. Queremos mais variedades, comidas mais orgânicas e um preço menos abusivo. Muitos estudantes necessitam de uma bolsa para despesas pessoais e didáticas, e não pode se deixar ser lesado pelo sistema que é posto. Cobre mais eficiência e eficácia”.

Nos grupos da universidade no Facebook, é possível constatar várias reclamações. Até o Diretório Central dos Estudantes (DCE) tomou conhecimento da situação e registrou publicamente uma reclamação.

“Hoje, no dia em que a Ufac abre suas portas novamente para os veteranos e para os calouros, ficou nítido que os preços dos lanches fogem da nossa realidade financeira de acadêmicos”.

A diretoria do DCE conta, através de perfil no Facebook, que irá fiscalizar os contratos para averiguar se os preços praticados estão dentro da legalidade e promete: “atitudes energéticas” serão tomadas.

“Portanto, o DCE irá solicitar a cópia dos contratos com as lanchonetes e fiscalizar se os preços estão correspondendo ao que rege o contrato, se não estiver, vamos cobrar que se cumpra o contrato, e se estiver, certamente iremos nos mobilizar, manifestar e tomar atitudes enérgicas, até conseguirmos solucionar o problema!”, dispara.

Cada unidade construída no campus da universidade totaliza uma área coberta de 517 metros quadrados, discriminados da seguinte maneira: cantina e depósito (52,56 metros quadrados) sanitários (22,50 metros quadrados), áreas de mesas (51 metros quadrados) e área de espera coberta (391,50 metros quadrados). Além disso, cada quiosque contará com praças descobertas nas áreas laterais.

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