Policlínica do Tucumã oferece tratamento homeopático aos pacientes na Capital

“A homeopatia chegou ao Brasil em 1940, e depois foi aprovada como uma especialidade em medicina. É algo muito bom, que infelizmente não é conhecido como deveria. A homeopatia trata-se de um sistema médico completo, que vê o paciente como um todo, não em partes. Os problemas emocionais levam à maioria das doenças. A saúde se restabelece a partir do equilíbrio da energia vital. Esse processo leva à melhoria dos sintomas e uma sensação de bem-estar”, explica o médico.

Pacientes interessados no tratamento homeopático participam de reunião na Policlínica do Tucumã (foto: Júnior Aguiar)

Fazendo tratamento homeopático há cerca de três meses, a estudante Schawany Najara Machado, de 19 anos, que se dizia incrédula da homeopatia, conta que sentiu melhora significativa nas suas constantes crises de enxaqueca. “Antes de conhecer não acreditava muito que iria dar certo o tratamento com remédios homeopáticos. Estava enganada. Não só minhas crises de enxaqueca que me isolavam em casa melhoraram, como outros sintomas, a exemplo da ansiedade e depressão foram controladas”, compartilha.

Prática divide opiniões, mas não tem comprovação científica

A homeopatia funciona ou não? De acordo com a Federal Trade Commission dos Estados Unidos, não havendo nenhuma evidência científica de que funcione, e, portanto, na ausência de ensaios clínicos que demonstrem a capacidade da homeopatia em combater uma doença, os fabricantes norte-americanos deverão deixar esta informação explícita na embalagem.

Assim, a Agência protetora dos direitos dos consumidores norte-americanos, com uma circular declarou que, para a grande maioria dos medicamentos homeopáticos, “a eficácia é baseada unicamente em teorias homeopáticas tradicionais” e que “não existem estudos válidos que usem métodos científicos atuais, que demonstrem a eficácia do produto”.

O motivo para tal decisão? Na maioria dos medicamentos homeopáticos, a eficiência só se baseia em teorias tradicionais. Não existem estudos que utilizem um método científico atual. Por isso, as afirmações sobre estes produtos poderiam confundir e então, quem produz medicamentos homeopáticos teria que demonstrar a sua eficácia com testes científicos que sigam um método, assim como se faz para os outros tipos de medicamentos, ou então escrever nos rótulos ou embalagens de que não há nenhuma evidência de eficácia do produto.

O comunicado do FTC explica que a homeopatia remonta os anos 1.700 e “baseia-se na teoria de que os sintomas da doença podem ser tratados com doses mínimas de substâncias que produzem sintomas semelhantes, quando administradas em doses mais elevadas em pessoas saudáveis. Muitos produtos homeopáticos são diluídos de tal modo que não contêm doses detectáveis ​​da substância inicial”. Além disso, observa que “uma afirmação sobre um medicamento homeopático pode não ser enganosa se o rótulo comunicar que não há nenhuma prova científica de que o produto funcione e que as afirmações sobre a eficácia do produto só podem ser dadas com base nas teorias da homeopatia que são de 1.700 e não aceitas pela maioria dos especialistas em medicina moderna”.

Com informações da Agência de Notícias do Acre e GreenMe

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Jornal da USP: A homeopatia é uma farsa

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