Segundo dados do Instituto Trata Brasil, Rio Branco agora é detentora de um título difícil de reverter. Em um ranking com os 100 maiores municípios do Brasil, a Capital acreana ficou em 90º lugar quando o assunto foi “saneamento básico”.
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Das 10 piores posições no rankig, sete cidades são da Região Norte, e cinco delas (Rio Branco, Macapá, Manaus, Belém e Porto Velho) são capitais.
Capital acreana despencou 16 posições no ranking em apenas um ano. Imagem: Reprodução
QUEDA
A Capital, na verdade, chegou à posição após despencar outras 16 posições no ranking em apenas um ano: em 2017, a cidade estava em 74º lugar. Os dados levaram em consideração os arquivos mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).
PIOR REGIÃO
No estado do Acre, apenas 12,2% da população tem acesso à coleta de esgoto e 19,4% ao tratamento de esgoto. Na Região Norte, o estudo mostrou que apenas 10% do esgoto é coletado – constituindo o pior índice do país.
O assunto é mais alarmante em Rondônia: apenas 4% da população tem acesso à coleta de esgoto. Em seguida, os estados do Amapá (5,8%), Amazonas (7,3%), Pará (9%), Acre (12,2%), Tocantis (21,7%) e Roraima (38,3%).
ÁGUA POTÁVEL
A qualidade da água também chega de forma reduzida na Região Norte. De acordo com a pesquisa do Trata Basil, a água potável chega para 54% dos nortistas.
A precariedade nos serviços de coleta e tratamento de esgoto, também atinge o acesso à água potável, que só chega para 54% dos nortistas. No Acre, a água potável chega para 47,99% dos acreanos.
