Família denuncia descaso em doação de órgãos: “Nós o recebemos como um cachorro”

Internado no Pronto Socorro no dia 7 de agosto, Rerison Carneiro foi mais uma vítima da violência na Capital acreana. Alvejado com múltiplos disparos, incluindo um tiro na cabeça, Rerison, 18 anos de idade, não resistiu aos ferimentos e faleceu nesta semana.

A família, no entanto, teve uma surpresa inesperada na última terça-feira (14), quando recebeu o corpo do jovem para realização do velório: o serviço de embalsamento estava mal feito, o odor insuportável, o corpo mutilado, além do caixão furado e cheio de papel picado.

“Não bastasse a dor da perda do meu irmão, nós o recebemos como um cachorro, de qualquer jeito. Sabe lá o que fizeram com ele durante esse tempo. Foi terrível”, relatou Rayanne Carneiro, irmã de Rerison.

Rerison era doador de órgãos, por isso a família foi procurada ainda no Pronto Socorro para autorizar a doação. A promessa é de que seriam retirados apenas os órgãos autorizados e que o procedimento de retirada não ficaria perceptível.

“Eles me garantiram que o corpo do meu irmão seria entregue em perfeito estado, mas não foi o que aconteceu. Eu só quero que eles expliquem o que fizeram e por que não cumpriram com o combinado”, questiona Rayanne.

Até a publicação da matéria, a Secretaria de Estado de Saúde do Acre (Sesacre) e a Secretaria de Assistência Social ainda não haviam se pronunciado sobre o caso.

Com informações do site A Gazeta.Net

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