Sindicalistas querem um mês de prazo para analisar reforma da Previdência do Acre

Uma carta com assinatura por pelo menos 15 dirigentes de sindicatos de servidores públicos estaduais, que se apresentam como uma frente mista da categoria, será encaminhada ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Nicolau Junior (Progressistas), na tarde desta quinta-feira (7). É a formalização de um pedido do movimento sindical para que o governo do Estado e a Assembleia Legislativa recuem em relação à votação das propostas enviadas aos deputados na última terça-feira (5) e que desde então vêm sendo motivos de embates entre os parlamentares e o movimento sindical. O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre ( Sintesac), cujo presidente é o enfermeiro José Adailton Fereira da Silva, estaria disposto a não aderir ao documento por divergência com a condução do movimento. A entidade estaria disposta a fazer um documento paralelo a ser enviado ao governador Gladson Cameli.

O documento, mesmo que não não haja consenso em relação ao seu teor, foi aprovado pela ampla maioria dos servidores numa assembleia geral realizada esta tarde no hall de entrada da Assembleia Legislativa. A carta está longe de representar um recuo da categoria, disse a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Acre ( Sinteac), Rosana Nascimento. “Pelo contrário. Isso mostra a unidade do nosso movimento”, disse Nascimento.

Movimento se reuniu no hall da Aleac/Foto: ContilNet

Os sindicatos que congregam os servidores da área de segurança pública, acusados de dividirem o movimento, não assinam o documento. ” Eles nunca estiveram com a gente, acrescentou Rosana Nascimento. “A Frente Mista dos Servidores Públicos entende que a Reforma Previdenciária é importante para o bom andamento do Estado do Acre, mas entende também que a propostas deve ser construída com diálogo, entendimento, com a busca do consenso e com respeito aos direitos”, diz o documento.

Embora o presidente Nicolau Junior tenha suspendido a sessão e declarado que a proposta não seria votada às pressas, mesmo com a edição do documento, os sindicalistas continuam mobilizados e de prontidão temendo que a qualquer momento os deputados da base do Governo – que não estão no prédio da Assembleia – possam voltar, reabrir os trabalhos e votar as propostas numa sessão extraordinária. Isso porque o líder do Governo, Gérmen Diniz ( Progressistas) não esconde de ninguém que, a depender dele, as propostas seriam votadas imediatamente. “A luta não acaba aqui. Tínhamos mobilizados para voltarmos aqui na próxima terça-feira”, disse a presidente do Sintesac.

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