16 de junho de 2024

Bolsonaro chega ao Acre às 8h30 na quarta para sobrevoar áreas afetadas pelas cheias

A agenda do presidente Jair Bolsonaro no Acre está confirmada. O presidente da República chega ao estado às 8h30 da manhã de quarta-feira (24). Esta é a primeira vez que ele visita o estado depois de eleito.

Bolsonaro deverá estar acompanhado do senador Marcio Bittar, que intermediou a visita e fará um sobrevoo às regiões afetadas, principalmente no município de Sena Madureira, em seguida, fará uma coletiva de imprensa onde deve anunciar recursos federais para o Acre.

De acordo com a Defesa Civil do Estado, as enchentes afetam aproximadamente 130 mil pessoas, além delas, o Estado enfrenta outras três crises simultâneas – surto de dengue, pandemia da covid-19 e crise migratória –. Entre as medidas que o governo federal deve anunciar, está a liberação de R$ 450 milhões de investimentos.

Nesta segunda-feira, o Comitê Covid-19 reclassificou pela segunda vez todas as regionais do estado em nível de emergência. Desde 1º de fevereiro, a bandeira vermelha, a mais severa da classificação de risco está em vigor. Somente atividades essenciais são permitidas.

Com o sistema de saúde sobrecarregado em a beira de um colapso, o governador Gladson Cameli decretou nesta segunda-feira (22), estado de calamidade pública nos municípios de Rio Branco, Sena Madureira, Santa Rosa do Purus, Feijó, Tarauacá, Jordão, Cruzeiro do Sul, Porto Walter, Mâncio Lima.

O decreto leva em conta as cheias enfrentas pelos 10 municípios citados, a pandemia da covid-19, crise migratória e epidemia da Dengue, além do comprometimento da BR-364 em sua estrutura em diversos pontos devido à inundação e ao desmoronamento da encosta da rodovia, gerando o isolamento de Manoel Urbano, Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves e Mâncio Lima, o que veio agravar ainda mais a situação desses municípios.

Até o momento o Acre já registra os 2 óbitos devido a inundação, sendo um no município de Cruzeiro do Sul, um em Tarauacá.

Um possível isolamento do Acre com a cheia do Madeira também foi um dos motivos citados no decreto.

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