Vem de um homem, no caso o cientista político Antonio Lavareda, uma constatação que, segundo ele, deveria provocar grande perplexidade, mas ainda é vista com naturalidade no país: o fato de não haver, pela 1ª vez neste século 21, uma mulher nas atuais listas de pré-candidatos à sucessão presidencial de 2022. O que, na sua opinião, expressa o enorme deficit de representação política do sexo majoritário na população brasileira.
É a realidade batendo à nossa porta! Que tanto pode empurrar as mulheres para frente ou fazê-las recuar algumas casas no jogo político. Isso depende única e exclusivamente delas próprias, que, em 2018, garantiram a eleição da maior bancada feminina da história da Câmara dos Deputados. Isso depois de conquistarem na Justiça acesso aos 30% dos recursos do Fundo Eleitoral.
O único nome feminino ventilado até agora foi o da empresária Luiza Helena Trajano, mesmo assim em um papel de coadjuvante, como uma eventual vice. E ela nega qualquer interesse em trocar o papel de líder na sociedade pelo tortuoso caminho da política, que hoje, mais do que nunca, submete aspirantes a ataques de todo tipo.
Já a ex-senadora Marina Silva, que disputou a cadeira presidencial nas últimas 3 eleições, segue mergulhada. Um reflexo do desempenho de 2018, quando obteve apenas 1 milhão de votos, ficando atrás até do Cabo Daciolo, um outsider cuja carreira política tinha tido início em 2014. Bem distante do resultado conseguido em 2010 e 2014.
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