Mãe e filho são flagrados se passando por médicos em clínica particular de Porto Velho

Mãe e filho, de 50 e 32 anos, respectivamente, foram flagrados se passando por médicos em uma clínica particular de Porto Velho. A denúncia foi divulgada nesta quarta-feira (1°) pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero).

Os dois falsos médicos foram descobertos durante uma fiscalização realizada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero) na segunda-feira (30). A suspeita do crime iniciou através de uma denúncia anônima, realizada no fim de agosto.

Durante fiscalização, segundo o Cremero, a mulher soube que seria conduzida até a delegacia pelo crime de falsidade ideológica e então alegou que iria contatar o advogado. Logo depois ela fugiu do local e abandonou o filho, que acabou detido e levado à delegacia.

O denunciante relatou ao Cremero que a mulher utilizava jaleco e carimbo de outras pessoas que realmente eram médicas e assim fazia atendimentos a pacientes.

Alguns exames eram realizados na clínica, como eletrocardiograma, e exames admissionais e demissionais.

Também foram encontrados na clínica vários medicamentos que podem ter sido desviados do Hospital de Amor da Amazônia.

Ao Cremero, o hospital informou que não houve autorização para remoção dos medicamentos para outra unidade. A Polícia Civil vai investigar o caso.

G1 entrou em contato com o Hospital de Amor, mas ainda não obteve retorno.

Os suspeitos podem responder por falsidade ideológica, exercício ilegal da medicina e tráfico de entorpecentes. O Cremero encaminhou o caso ao Ministério Público Estadual (MP-RO).

Outro caso

Em julho, outra mulher de 40 anos foi presa se passando por médica e no Hospital de Campanha da Zona Leste de Porto Velho, localizado no Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero). Ela atuava na Unidade de Terapia Semi-Intensiva (Semi-UTI), tratando pacientes da Covid-19.

A falsa médica também foi flagrada pelo Cremero e no processo de investigação os agentes descobriram que ela já era investigada pela Polícia Federal na Bahia, por ter cometido o mesmo crime.

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