Não lembro se me vacinei contra o sarampo; devo tomar uma nova dose?

sarampo é uma doença altamente contagiosa, que provoca febre, tosse persistente, coriza, conjuntivite e manchas vermelhas no corpo. Nos casos mais graves, pode resultar em pneumonia, doenças neurológicas e, até mesmo, morte.

A vacina é a melhor forma de prevenção contra o sarampo e apenas duas doses na infância são suficientes para garantir proteção para o resto da vida.

O Ministério da Saúde lançou, neste mês, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza e Sarampo. No caso do sarampo, a aplicação de vacinas está voltada para a imunização dos trabalhadores da saúde e de crianças com idades entre 6 meses e 5 anos (até 4 anos, 11 meses e 29 dias).

Mesmo adultos que não sabem se foram vacinados na infância contra o sarampo devem tomar uma nova dose. O médico Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), afirma que a dose a mais não traz riscos para as pessoas que não têm certeza se tomaram o esquema completo.

“Caso não tenha o seu cartão vacinação ou não lembre se tomou essa vacina na infância, vale a pena tomar mais uma dose”, sugere Kfouri.

Aumento de casos de sarampo

Até meados de 2016, o Brasil era referência no controle do sarampo, chegando a ganhar o certificado de país livre da doença pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

A volta na circulação do vírus ocorreu durante dois surtos: com a entrada pelo Norte do país entre 2016 e 2017, e em 2018, por São Paulo.

A infectologista Ana Helena Germoglio afirma que, durante a pandemia de Covid-19, a cobertura vacinal de várias doenças caiu por causa do receio da população em ir aos postos de saúde. Segundo ela, é muito importante que os pais regularizem os cartões de vacinação dos filhos agora. “Neste momento, temos um cenário melhor da pandemia, precisamos correr atrás do prejuízo”, afirma a especialista.

Veja a lista dos grupos que podem se vacinar na Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza e Sarampo:

1ª etapa – 4 de abril a 2 de maio:

  • Idosos com 60 anos ou mais (gripe);
  • Trabalhadores da saúde (gripe e sarampo).

2ª etapa – 2 de maio de 3 de junho:

  • Crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias) (gripe e sarampo);
  • Gestantes e puérperas (gripe);
  • Povos indígenas (gripe);
  • Professores (gripe);
  • Pessoas com comorbidades (gripe);
  • Pessoas com deficiência permanente (gripe);
  • Profissionais de forças de segurança e salvamento e Forças Armadas (gripe);
  • Caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso (gripe);
  • Trabalhadores portuários (gripe);
  • Funcionários do sistema prisional (gripe);
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas (gripe);
  • População privada de liberdade (gripe).

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