Rio Branco pode ter 10 candidatos concorrendo à Prefeitura no ano que vem; veja nomes

Caso o número se confirme, esta será a eleição com maior número de candidatos já registrado. PP tem três nomes na disputa

Pela primeira vez, a capital Rio Branco pode ter recordes na quantidade de candidatos à Prefeitura nas eleições do ano que vem. Até o momento, pelo menos 10 nomes indicaram ou foram alvos de especulação e podem concorrer ao cargo. 

Número de candidatos deve ser o maior já registrado/Montagem

Com a confirmação do nome de Marcus Alexandre no MDB, o ContilNet fez um balanço dos nomes que estão à disposição e mostra como está o cenário político neste momento. 

Veja os nomes:

Tião Bocalom – Progressistas 

Bocalom já anunciou que é candidato à reeleição. Foto: Gustavo Monteiro/ContilNet

Atual prefeito, Tião Bocalom já anunciou que deve concorrer à reeleição. A questão debatida ainda, é saber qual sigla que o prefeito deverá tentar chegar à Prefeitura por mais 4 anos. 

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Acontece que o governador Gladson Cameli, responsável pelas decisões políticas dentro do PP, declarou publicamente a pretensão de lançar o secretário de Governo, Alysson Bestene, como o nome prioritário do Progressistas no ano que vem. 

Alysson Bestene – Progressistas 

Secretário de Governo, Alysson Bestene. Foto: Juan Diaz, ContilNet

“Ele só não é candidato se ele não quiser”. Foi o que disse o governador Gladson Cameli em relação à candidatura de Alysson Bestene, pela disputa da Prefeitura de Rio Branco. 

A deputada federal Socorro Neri, presidente da Executiva do PP na capital, também já declarou que o candidato do partido é o secretário Alysson Bestene. 

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Porém, ambos dizem que o foco agora é o “trabalho em prol da população”, e deixam as discussões políticas para o ano que vem. 

Marcus Alexandre – MDB 

Marcus Alexandre durante filiação ao MDB,. Foto: assessoria

Após muito mistério, o ex-prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, escolheu o MDB como a nova casa para disputar um terceiro mandato na capital. 

O ex-petista deixou o PT após anos de filiação e militância. 

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“Agora sou emedebista. A missão aqui é fazer parte desse momento que o MDB está vivendo. Em dezembro, quando anunciei a minha desfiliação [do PT], encerrou um ciclo na minha vida, e agora começa outra”, disse Marcus. 

Agora no MDB, o engenheiro civil que já chefiou o Deracre, procura alianças para compor a chapa majoritária, incluindo o PT, seu antigo partido, e o PSD, do senador Sérgio Petecão. 

Emerson Jarude (NOVO) 

Emerson Jarude (NOVO). Foto: Juan Diaz/ContilNet

O deputado estadual Emerson Jarude, deixou o MDB após a filiação de Marcus Alexandre. Acusando a sigla de tentar “recriar a Frente Popular”, o parlamentar foi liberado para deixar o partido e encontrar uma nova casa para disputar as eleições no ano que vem. 

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A convite do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, Jarude se filiou ao NOVO, e agora procura fortalecer o partido não só na capital, mas em todo o estado. 

Antônia Lúcia – Republicanos 

Deputada Antonia Lúcia/Foto: arquivo

No último mês, a deputada federal Antônia Lúcia, do Republicanos, também anunciou que deve concorrer às eleições do ano que vem.

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Lúcia declarou que é preciso ter candidaturas femininas na concorrência. “Não podemos assistir os homens acreditando que são os únicos. Os demais eleitores homens querem o nosso nome. As famílias e os empresários acreditam em nós. Vamos pra cima”, justificou.

Antônia Lúcia disse ainda que a pré-candidatura tem o aval do presidente nacional do Republicanos, deputado Marcos Pereira.

A deputada é o nome do partido que será responsável pelas decisões políticas em relação às eleições municipais na capital.

Coronel Ulysses – União Brasil

Deputado federal Coronel Ulysses/Reprodução

O deputado federal Coronel Ulysses deve ter três nomes de peso apoiando a sua candidatura: os senadores Alan Rick e Márcio Bittar, ambos do União Brasil, e o deputado federal Roberto Duarte, do Republicanos. 

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Duarte deve bater de frente com a Executiva Municipal do partido, já que a sigla pretende lançar o nome de Antônia Lúcia na disputa. Os planos do deputado é que o REP barganhe uma possível vice-candidatura na chapa de Ulysses.

Michelle Melo – PDT

Michelle Melo é líder do governo na Aleac. Foto: Juan Diaz/ContilNet

A líder do governo Gladson Cameli na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputada Michelle Melo, também declarou nas últimas semanas a pretensão de se candidatar à Prefeitura de Rio Branco. Michelle já atuou como vereadora na capital,o que a credencia à concorrer ao cargo de chefe do Executivo Municipal. 

Em recentes entrevistas, Michelle declarou que pode colocar o nome à disposição do PDT para as eleições do ano que vem, mas esbarra em um fato que deve ser levado em consideração: o partido compõe a base de Gladson e dificilmente poderia apoiar um candidato que não fosse da escolha do governador.  “Estou disposta, mas não depende só de mim”, disse.

Fagner Calegário – PODEMOS 

Fagner Calegário está no segundo mandato como deputado estadual. Foto: Juan Diaz/ContilNet

Outro nome de dentro da Aleac que tem planos para concorrer à Prefeitura de Rio Branco é o deputado Fagner Calegário, do PODEMOS.

Segundo deputado estadual mais bem votado na capital, Calegário disse em entrevista no mês passado ao ContilNet, que já havia comunicado a decisão de concorrer pela Prefeitura, ao presidente do Podemos, o ex-deputado Ney Amorim.

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“O cenário está aberto e favorável a um nome novo e se esse nome tiver algumas qualidades terá mais facilidade para alavancar. Por isso, acredito que meu nome venha ter possibilidade de decolar. Vou lutar até o último minuto buscando a viabilidade da candidatura. Já comuniquei o meu partido da minha vontade e agora eu iniciei uma agenda de conversa com os outros partidos”, disse.

Minoru Kinpara – PSDB

Minoru Kinpara é o atual presidente da FEM. Foto: Juan Diaz/ContilNet

O atual presidente da Fundação de Cultura Elias Mansour (FEM), Minoru Kinpara, deve se preparar para concorrer mais uma vez à Prefeitura de Rio Branco. Em 2020, o ex-reitor da Universidade Federal do Acre (Ufac), terminou as eleições em 3º lugar, atrás apenas de Tião Bocalom e Socorro Neri, que disputaram o cargo no segundo turno.

Sendo muito elogiado pela gestão à frente da FEM, Minoru também apareceu bem posicionado na pesquisa de intenção de voto mais recente, em 3º posição, o que despertou a vontade do PSDB, partido do atual presidente da Aleac, Luiz Gonzaga, de lançar o nome do professor novamente na corrida pela Prefeitura da capital.

N. Lima – Progressistas 

Vereador N. Lima/Foto: Ascom

O ex-presidente da Câmara Municipal de Rio Branco, N. Lima, resolveu bagunçar ainda mais o Progressistas, ao anunciar que também tem a pretensão de concorrer ao cargo de prefeito da capital no ano que vem. 

“Estou credenciado. Tenho 23 anos de mandato, conheço Rio Branco como a palma da minha mão, nasci aqui, tenho formação administrativa, conheço a administração do Município, fui presidente da Câmara, então estou mais credenciado que muitos que estão se colocando como candidato”, destacou o vereador a anunciar a pré-candidatura.

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Portanto,o Progressistas em Rio Branco tem pelo menos 3 nomes:Tião Bocalom, Alysson Bestene e N. Lima, com pretensão de disputar a Prefeitura no ano que vem. A decisão final caberá ao governador Gladson Cameli, que acompanha as decisões dentro do partido.

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