Alegando prejuízo de R$ 7 milhões, empresa de marmitas entra com ação contra Iapen

A empresa ameaça suspensão da entraga das refeições a qualquer momento

A empresa responsável pelo fornecimento de almoço e janta para os detentos do Complexo Prisional de Rio Branco, entrou na Justiça com um Mandado de Segurança com pedido liminar cobrando R$ 7,3 milhões em pagamentos atrasados pelas refeições.

De acordo com a empresa Universitário Restaurante Indústria, Comércio e Agropecuária LTDA., autora da ação na Vara de Fazenda Pública de Rio Branco, o Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) não teria emitido as notas de empenho dos meses de novembro, dezembro, e nem os reajustes contratuais dos anos de 2021, 2022 e 2023.

Presídio Francisco de Oliveira Conde/Foto: Reprodução

Em um trecho do mandado de Segurança, a empresa informa que pode suspender o fornecimento das refeições a qualquer momento.

“O perigo da demora se configura pela possibilidade de suspensão do fornecimento a qualquer momento. A expectativa de emissão do empenho que contemplasse os meses de novembro e de dezembro de 2023 foi frustrada, e com o encerramento do exercício de 2023 o destaque orçamentário está postergado por prazo indeterminado, comprometendo o fornecimento de refeições ao Complexo Penitenciário, com potencial de incorrer em caos social”, ressalta a empresa.

O Complexo Prisional de Rio Branco possui cerca de três mil detentos, o que corresponde a aproximadamente seis mil refeições diárias, feitas pela empresa.

A Defesa do Instituto de Administração Penitenciário deve ficar por conta da Procuradoria Geral do Estado (PGE).

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