O Governo do Estado divulgou um novo protocolo de intenções junto ao Banco da Amazônia (Basa), no Palácio Rio Branco, localizado na capital do estado, a fim de criar novas possibilidades de negócios e beneficiar aqueles que fazem parte da agricultura familiar.
Os recursos serão destinados, principalmente, a uma aplicação no Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), mas também em outras linhas de crédito.
O documento foi assinado pela vice-governadora do Acre, Mailza Assis, e afirma que as contribuições financeiras serão destinadas aos programas Amazônia Rural, Amazônia Empresarial, Amazônia Infra, Amazônia NPO e Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf).
O superintendente regional do Banco da Amazônica, Edson de Souza, disse que ainda em 2024 o investimento deve ficar em torno de R$18 bilhões, em território amazônico, e afirma que ter o Acre como parceiro nesta iniciativa é de grande importância.
“Caminhamos alinhados no mesmo propósito: fomentar cada vez mais a nossa cadeia econômica. O recurso que vamos colocar no estado se converte em geração de emprego e renda, tirando pessoas da pobreza. Com ele, famílias vão criar seu próprio negócio e potencializar ideias inovadoras. É um momento em que unimos forças para fazer a região cada vez mais crescer”, destaca ele.
A vice-governadora também falou sobre a relevância da parceria e que será uma maneira de gerar renda em muitas áreas, seja através das comunidades rurais e extrativistas como a partir dos empresários locais.
“Todos se juntam e a economia gira. Com nosso time de secretários e nosso governador Gladson, que quer ver nosso estado avançar, vamos assegurar e disponibilizar serviços de assistência técnica e extensão rural, por meio da Seagri e Emater. Inserir a produção familiar nos mercados, a partir de investimentos de apoio ao cooperativismo, setores industriais e de serviços, expandindo atividades para geração de emprego e renda”, disse a gestora.
O diretor da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura, Luiz Tchê, afirma que as ações do Fundo podem ser vistas como um norte para ações de avanço no estado.
“Temos olhado para o pequeno produtor, a pequena produtora, que são base para uma cadeia produtiva fortalecida, como a da macaxeira. Se tem o produto, a gente pode pensar numa fábrica de farinha, numa fábrica de fécula”, sugere ele.
Ele ainda afirma que grandes investimentos têm sido feitos na agricultura familiar, assim como na produção de mel no estado, que logo deve ser notada pelo consumidor final.
“Investimos no café, milho, soja e cacau. Agregamos valor a esses produtos, já que eles são resultado da preservação das florestas. Com esse apoio do banco, vamos fomentar novos modelos de negócios”, encerrou ele.