Ufac está entre as universidades brasileiras sem políticas de combate ao assédio; veja lista

As universidades apresentam a ausência completa de políticas voltadas a orientação a quem deseja realizar denúncias 

Segundo relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), a Universidade Federal do Acre (UFAC), está entre as 41 de 69 instituições públicas de ensino superior que não apresenta mecanismos estritamente voltados para a prevenção e combate ao assédio.

Universidade Federal do Acre, campus Rio Branco/ Foto: Reprodução

O órgão declara que as universidades estão desrespeitando as orientações da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O documento aponta que elas não apresentam estruturas internas, protocolos de acolhimento das vítimas, ausência de orientação e estruturas integradas de acolhimento. São elas:

1. Universidade Federal do Acre (UFAC);

2. Universidade Federal do Amazonas (UFAM);

3. Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape);

4. Universidade Federal da Bahia (UFBA);

5. Universidade Federal do Ceará (UFC);

6. Universidade Federal do Cariri (UFCA);

7. Universidade Federal de Catalão (UFCat);

8. Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA);

9. Universidade Federal do Serniárido (Ufersa);

10. Universidade Federal do Espírito Santo (UFES);

11. Universidade Federal Fluminense (UFF);

12. Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS);

13. Universidade Federal do Maranhão (UFMA);

14. Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);

15. Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT);

16. Universidade Federal do Norte do Tocantins (UFNT);

17. Universidade Federal da Paraíba (UFPB);

18. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE);

19. Universidade Federal de Pelotas (Ufpel);

20. Universidade Federal do Piauí (UFPI);

21. Universidade Federal do Paraná (UFPR);

22. Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA);

23. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);

24. Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE);

25. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRI);

26. Universidade Federal de Sergipe (UFS);

27. Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB);

28. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC);

29. Universidade de São João del Rei (UFSJ);

30. Universidade Federal do Tocantins (UFT);

31. Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM);

32. Universidade Federal de Alfenas en Minas Gerais (Unifal-MG);

33. Universidade Federal do Amapá (Unifap);

34. Universidade Federal de São Paulo (Unifesp);

35. Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa);

36. Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa);

37. Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila);

38. Universidade Federal da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab);

39. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio);

40. Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf);

41. Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

O relatório também declara que das 28 instituições que possuem esses mecanismos, 19 apresentam brechas como: a não inclusão da comunidade acadêmica no planejamento, ausência de etapas de encaminhamento definidas, falta de orientação ao envolver trabalhadores terceirizados e a não apuração de assédio moral, somente de cunho sexual.

A sessão do Tribunal, ocorrida nesta quarta-feira (12), onde foi apresentado o relatório, também determinou que as universidades providenciem essas políticas. As instituições com projetos em andamento devem revisar as determinações. Além disso, todos devem divulgar seu planejamento.

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