“Aumento da contribuição tributária é um golpe condicionado na Educação”, acusa Sinteac

O subsecretário estadual de Educação, Carlos Alberto, o “Xaxá”, surpreendeu os mais de 30 mil trabalhadores em Educação ao informar que o aumento da categoria só será concedido se houver um reajuste nas contribuições previdenciárias. O Sinteac reagiu imediatamente.

“Após dois anos enrolando os trabalhadores, somos surpreendidos com essa chantagem. Isso é mais um golpe na Educação. O governo que encontre outra alternativa para repor as remessas retiradas do Acre Previdência, pois os educadores e os funcionários de outras pastas não podem pagar essa conta. Vamos, certamente, colocar em votação o indicativo de greve geral por tempo indeterminado em todas as escolas estaduais do Acre”, disse Rosana Nascimento, presidente do sindicato.

Rosana disse que tática do Governo para efetuar reajuste se compara à chantagem /Foto: ContilNet

O governo deu a notícia em reunião ocorrida na manhã desta quinta-feira (16), na SEE. A contribuição à previdência, segundo o secretário, subirá para 14%.

A negociação por melhores salários se arrastou por dois anos. Fevereiro foi o mês em que, segundo o próprio governador Tião Viana, o projeto de lei deveria ser encaminhado com a proposta de reajuste nos salários dos professores e funcionários administrativos. Em vários momentos, a suspensão do ano letivo foi abortada a pedido do próprio governo, sob a promessa de que a base aliada na Aleac já estava ciente da necessidade de aprovar o reajuste dos servidores.

“Não aceitaremos, em hipótese nenhuma, sobretudo por que não chamaram as demais categorias para conversar. Isso é chantagem. O senhor governador Tião Viana não tem moral para criticar o presidente Temer quando age sorrateiramente para prejudicar o servidor público. A Educação merece respeito. Vamos reagir à altura desse golpe”, disse a sindicalista.

“No tempo do Orleir, remessas enormes foram retiradas do Fundo Previdenciário para construir casas populares. Em seguida, outras retiradas foram feitas para pagar salários atrasados deixados pelo Romildo Magalhães. É o Estado quem deve devolver tudo que foi retirado para assegurar o direito dos trabalhadores à aposentadoria”, disse Rosana.

No início da tarde, o Sinteac lançou uma contraproposta. A entidade exige o cumprimento do acordo, em que o governo manda o projeto para aprovação do reajuste e em seguida abrem as negociações para definir uma alternativa para financiar o Acre Previdência.

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