Há três meses sem emprego, a enfermeira assistencial Maria do Socorro Mota enfrenta uma situação difícil: cuida da mãe doente apenas com o salário mínimo que se tornou a única renda da casa, que ainda abriga a filha de Maria.
Esse é apenas um dos casos dos 280 funcionários que da área da Saúde, demitidos pelo Governo do Estado após irregularidades apontadas pelo Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), que agora aguardam o resultado da ação coletiva movida junto ao Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac).
Adailton Cruz, atual presidente do sindicato, explica que a principal preocupação é com a inércia do Estado /Foto: ContilNet
José Adailton Cruz, atual presidente do sindicato, explica que a principal preocupação é com a inércia do Estado, que não convoca os aprovados em concursos públicos e nem readmite quem foi demitido.
“Nosso objetivo é sensibilizar o poder Judiciário para que uma decisão seja logo tomada e os ex-funcionários saiam desse impasse. Outra questão que precisa ser resolvida é a que envolve o pagamento das verbas rescisórias, que podem ajudar nessa situação complicada”, explicou Cruz.
De acordo com a assessoria de imprensa secretaria da Saúde do Estado, os representantes aguardam a decisão judicial, que será obedecida de acordo com o parecer oficial.
