26 de abril de 2024

Presidiários se rebelam e tentam destruir bloqueadores de celular com “chuva de pedras”

Por meio de relato anônimo enviado à ContilNet, foram relatados momentos de tensão vividos por agentes penitenciários no último domingo (25). De acordo com o relato, os presidiários da unidade de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, fizeram uma verdadeira “chuva de pedras” contra os agentes policiais na tentativa de destruir os bloqueadores de celular.

“Vi quando começaram a jogar as pedras na direção dos bloqueadores e dos policiais militares (PM) que fazem a segurança da muralha. Os PMs foram obrigados a se proteger no chão devido à quantidade de pedras jogadas. Durou por cerca de 20 minutos”, disse o relato.

Ainda de acordo com o relato, foi notificada uma fuga de seis presidiários do Complexo Francisco de Oliveira Conde (FOC) ocorrida durante a “chuva de pedras”.

A equipe da ContilNet tentou entrar em contato com a direção do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen) do Acre, mas até o fechamento da matéria, não houve resposta.

TÁTICA REPRISADA

Em dezembro do ano passado, o FOC foi alvo de vandalismo por parte de um grupo de detentos. A ação ocorreu quando os presos do pavilhão K invadiram o banho de sol dos detentos do pavilhão L. Para atingir o aparelho, os detentos também utilizaram pedras.

Os bloqueadores de sistema de celulares passaram a funcionar em maio de 2017, dentro do Complexo Prisional Francisco d’Oliveira Conde (FOC) e na unidade de segurança máxima Antônio Amaro em Rio Branco. De acordo com o governo do Estado, foram investidos R$ 2 milhões provenientes do Fundo Penitenciário Nacional da verba de R$ 30 milhões.

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