Os profissionais protestaram amordaçados com fitas de cor negra e portando uma faixa com os dizeres “Não à intimidação”/Foto: Juruá Online
Para protestar contra a prisão arbitrária de um colega e exigir sua soltura, mais de 20 profissionais da imprensa do Vale do Juruá se aglomeraram em frente à Delegacia Geral da cidade, amordaçados com fitas de cor negra e portando uma faixa com os dizeres “Não à intimidação”.
O protesto aconteceu na tarde desta quinta-feira (19). A informação é do site www.juruaonline.com.br. O profissional em questão é o repórter cinematográfico José Wiles Carvalho Torres, de 30 anos, que “ficou detido por mais de 7h junto a outros presos na Delegacia Geral de Cruzeiro do Sul”, segundo a publicação.
Os profissionais protestaram amordaçados com fitas de cor negra e portando uma faixa com os dizeres “Não à intimidação”/Foto: Juruá Online
Ele foi levado à delegacia por policiais civis no último domingo (14), quando fazia a cobertura do Carnaval.
“Tomaram meu equipamento e apagaram as fotos. Fui conduzido à delegacia por desacato. Mas, a única coisa que fiz foi registrar a ação da polícia em uma abordagem durante uma briga com foliões. Para a minha surpresa, um dos envolvidos na confusão era um policial civil de folga e os outros me proibiram de registrar a ação”, lembra Wiles.
Wiles teve o equipamento apreendido e as imagens apagadas. Ele foi acusado por desacato a autoridade, mas nega a acusação.
O delegado Élton Cristiano Futigami, responsável pela regional do Juruá, afirmou que é contra qualquer ato que desrespeite o direito à liberdade de expressão exercida pela mídia e que desaprova a atitude do policial.
Com informações de www.juruaonline.com.br
