normalidade
Aos poucos o centro de Rio Branco, que foi interditado por conta da enchente do Rio Acre, volta à normalidade. A área comercial também voltou a funcionar, mas o movimento ainda está fraco e os comerciantes reclamam de prejuízos quando foram afetados pela cheia e tiverem que fechar os estabelecimentos.
Nas primeiras horas deste sábado (7), o movimento no centro da cidade estava se normalizando, o trânsito fluía de forma tranquila e a população trafegava e procurava os principais comércios e lanchonetes.
No calçadão da Benjamin Constant todo o comércio estava aberto, mas com o movimento abaixo da média em relação ao cotidiano dos sábados, onde a tendência é a as vendas aumentarem.
O comentário na roda de ambulantes era a enchente histórica que afetou o comércio central da cidade e acabou deixando vários comerciantes no prejuízo.
“Faturamos diariamente durante os trinta dias do mês uns mil reais, mas com essa enchente, tivemos que fechar nossa loja e acabamos no prejuízo. Até porque as pessoas não circulavam mais aqui pelo centro pelo fechamento das ruas e quando a água chegou em nossos comércios tivemos que fechar as portas” relatou Gleidson Costa.
A comerciante Edivanete Brito disse que a água acabou ilhando vários comerciantes, inclusive ela que não pode mais vender e teve que fechar seu estabelecimento.
“Não tínhamos pra quem vender e muito menos acesso à loja, então resolvemos fechar e ter que segurar o prejuízo. Mas Deus abençoa e vamos vender ainda mais agora que tudo está voltando ao normal”, disse Edivanete.
O movimento de veículos e pessoas estão sendo liberados pela ponte Sebastião Dantas (ponte nova) e quarta ponte. A ponte metálica ainda está sendo limpa pelos homens do Corpo de Bombeiros, que retiram todos os balseiros que ficaram presos em suas vigas, para depois de avaliada pelos engenheiros ser liberado o tráfego de veículos e pedestres.
Os comerciantes do Segundo Distrito, nas proximidades da Gameleira, começam a verificar os prejuízos e a limpar seus estabelecimentos para voltar a normalidade do comércio na região.
