caso de polícia
O deputado Léo de Brito (PT-AC) revelou na manhã desta segunda-feira (13) que chegou a sofrer ameaças de morte por ser posicionar contra a redução da maioridade penal. “Sei como foi difícil sustentar posição contra a redução. As lideranças tem que ter posicionamentos. Cheguei a receber ameaças. Minha família foi ameaçada”, afirmou durante café da manhã com a imprensa para apresentar o site do mandato e realizar uma espécie de prestação de contas do primeiro semestre na Câmara dos Deputados.
Léo do PT, como é conhecido, disse que o mandato dele será pautado na transparência e que o parlamento enfrenta sua maior turbulência desde a reabertura política. O deputado petista aproveitou para comentar sobre recessão econômica, desemprego e operações anticorrupção, como Petrobras e Lava Jato.
Ao se referir à Lava Jato, disse que as demandas judiciais referentes ao caso poderão prejudicar as empresas envolvidas e causar uma onde de desemprego no país. “Defendo medidas administrativas que não atrapalhem o processo judicial, mas que garantam a operação das empresas. Temos orgulho da nossa PF, mas as autoridades judiciais não podem fechar os olhos para as consequências de uma operação como esta”, acrescentou.
Membro da Comissão Mista de Orçamento, Comissão de Educação e Comissão Especial criada para discutir a redução da maioridade penal, Léo de Brito resume o atual momento como turbulento. “Desde a reabertura política, nunca havíamos enfrentado um momento como esse. É um momento de grande turbulência e é neste momento que aprendemos a mostrar nosso valor”.
O deputado disse que o site contendo informações do mandato se pauta em uma mídia de convergência agregada a redes sociais, que vai funcionar como um espelho de transparência. “Aqui nós temos informações do mandato, matérias, e um link para transparência. Aqui iremos listar todos os nossos gastos e quem nos acompanha poderá até mesmo questionar, se achar pertinente. Nós temos esses gastos listados no portal da Câmara, mas achamos por bem listarmos aqui também. Não temos absolutamente nada a esconder”, concluiu.
