25 de abril de 2024

Banho de sol do bebê

Banho de sol traz vários benefícios para a saúde do bebê (Foto: Thinkstock)

Banho de sol traz vários benefícios para a saúde do bebê (Foto: Thinkstock)

A partir do primeiro dia de vida, os bebês já podem tomar banho de sol. Além de trazer diversos benefícios para a saúde deles, como a síntese de vitamina D — responsável pela fixação de cálcio e a formação da massa óssea –, o momento também é uma boa oportunidade para os pais aproveitarem a companhia dos filhos a céu aberto.

No caso dos recém-nascidos com icterícia, condição que provoca cor amarelada na pele por causa do excesso de uma substância, chamada bilirrubina, no sangue, o banho de sol é ainda mais importante, pois faz parte do tratamento. Nesse caso, os médicos podem orientar que os passeios ocorram com maior frequência e duração.

Proteção da pele

Alguns cuidados devem ser tomados para proteger a pele sensível da criança e evitar a exposição excessiva aos raios solares. “O chapéu é um item essencial para proteger a cabeça e os olhos do bebê durante o passeio”, afirma o pediatra Felipe Lora, do Hospital Infantil Sabará (SP). Segundo ele, os modelos mais adequados são aqueles com aba de 360 graus. “Não recomendo óculos porque é muito difícil fazer com que bebês pequenos os usem e eles podem acabar se machucando”, diz.

Quanto tempo no sol?

A duração do banho de sol deve ser ajustada de acordo com o clima e a quantidade de pele exposta. “Se a temperatura estiver amena e for possível deixar o bebê só de fralda, 15 minutos serão suficientes” afirma o Lora. “Se ele estiver vestindo um body — alguns são, inclusive, confeccionados com tecido que protege contra os raios ultravioleta –, poderá ficar 20 minutos ao sol. Já, se o dia estiver frio, com sol fraco e apenas mãos e pés da criança estiverem expostos, o tempo pode se estender para meia hora sem problemas”, diz o pediatra.

Qual horário melhor para o banho de sol?

O mais recomendado é até às 10h e depois das 16h, quando a radiação é menos agressiva. Mas os pais devem optar pelos horários próximos a esses limites, quando a incidência de raios solares ainda é relativamente alta, a ponto de favorecer a fabricação de vitamina D. Protetor solar só deve ser usado depois do sexto mês de vida, porque a pele do bebê tem alta sensibilidade e pode reagir ao produto com alergia e irritação.

O local em que o banho de sol ocorre é outro aspecto que faz diferença. Não deve haver vidro entre o bebê e o sol, por exemplo, porque o material acaba absorvendo boa parte dos raios benéficos. Parques e jardins, desde que sejam lugares tranquilos, estão liberados e uma ótima oportunidade para os pais aproveitarem o momento junto com os filhos.

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