Pimenta: ao ver Nelson Sales com Temer, leitor tasca, “O Nelson dá rasteira até em cobra”

Galos e cristas

Parlamentar de oposição diz que oposição precisa baixar a crista antes de se reunir. Com tanto galo ciscando para o seu terreiro, vai sobrar espora e voar pena para todo o lado. Ou se junta, ou vão espatifar a casa toda.

MS na CPI

Sobre o Mandado de Segurança para instalar a CPI, não é preciso estar com a publicação da rejeição em mãos. Basta apontar onde está o ato a ser questionado e o magistrado manda juntar. Não precisa do Direito, mas da fumaça dele.

CPI das Casas

Mas cabe uma pergunta na CPI das casas: a quem interessa a ação? Ou, como dizem nas guerrilhas, interessa liquidar o adversário ou fazê-lo sangrar durante o máximo de tempo possível? Se ele sangra, retém a atenção de outros, imobilizando-os.

Casa dividida

Ainda falando em guerras, casa dividida é mais fácil de ser tomada. Um passarinho disse que o PMDB de Flaviano não abre mão das candidaturas em 14 prefeituras, mesmo sem chances de vitória.

Dois por um

A ex-deputada federal Antônia Lúcia está sendo chamada de “O Cajado de Moisés”: cada pancada verte água. Pelas contas das andanças, se elege deputada federal e põe a filha na Assembleia.

Cajado

E outros dizem que com as artimanhas da ex-deputada, que congrega consigo uma “ruma” de partidos, vai derrubar dois coelhos com uma só cajadada: Major Rocha e Alan Rick.

Cajado Mágico

A questão é que a ex-deputada pastora vendeu a ambos o apoio para a vaga do senado, onde vão ter brigar com Jorge Viana e Petecão. Sem falar em Márcio Bitar e outros nomes da situação.

Flavius

Um cacique disse que o impasse na oposição está ocorrendo por conta da teimosia do deputado federal Flaviano Melo. Para ele, em busca de garantir sua reeleição, Flaviano está detonando a união entre as oposições.

Militar

Mas o cacique disse que o também deputado Major Rocha não fica para trás com sua teimosia, não dando um passo no sentido da junção de ideias. Mas abrir mão de todas as prefeituras também é pedir muito.

Sinhasique

Por sua vez, a deputada estadual Eliane Sinhasique disse que as eleições municipais tem particularidades e que não se deve usar de intervenções e acordos extra municípios, pois seria antidemocrático.

Comentário

Ouvido na galeria da ALEAC: “Tem deputado que deveria ser dublado ou deixar apenas a tradutora de LIBRAS falar em seu lugar. O discurso é vazio, a postura é ruim e o áudio terrível.”

Pesquisa

As pesquisas só interessa e são úteis nesta época pré-eleitoral quando o meu candidato está na frente. Se não está, o que vale é a minha opinião de líder [cacique]. Ouvido e registrado.

Mídia

Eliane Sinhasique quer o governo do Estado reduzindo os recursos para a mídia, que na opinião dela deseduca. Só que este deseduca é que mantém a boa aceitação dos atuais mandatários. Ela quer, ele não quer.

Faz de conta

A Comissão mista proposta pelo deputado Éber Machado (PSDC) para investigar o esquema “monstruoso” de compra e venda irregular de Casas Populares é uma espécie de faz de contas. Formada por membros das comissões de Direitos Humanos – Constituição, Justiça e Redação e Comissão de Legislação Participativa, não consta na proposição nenhuma assessoria técnica, jurídica capaz de valorar provas, o que parece ser o maior pecado da investigação judiciária em curso até aqui.

Transparência

O processo que começou com total transparência aos poucos vai fechando as portas para a luz do conhecimento por parte da sociedade. A única delação premiada, de Cícera Dantas, considerada o segundo braço da operação criminosa, tornou-se sigilosa. Um meia dúzia de privilegiados tem conhecimento dos agentes políticos delatados e das perícias feitas para elucidação dos fatos.

Uma pitada a mais de mistério

A Secretaria de Segurança deve explicações à sociedade do mistério em torno da invasão do escritório da SEHAB na Cidade do Povo. É um fato no mínimo estranho. Pelo que se sabe, servidores foram proibidos de comentar o assunto até com a família, o nome do vigia plantonista, supostamente agredido, não foi revelado. O que tem por trás disso tudo Emylson Farias?

A lei do silêncio

A lei do silêncio ultrapassa as paredes da SEHAB, é a cada dia mais clara a estratégia governistas de evitar a exposição dos fatos daquele que foi o maior projeto de Tião Viana em 2010: a Cidade do Povo. E não se trata neste caso do direito ao esquecimento, em tese, enquanto houver um resíduo de informação de interesse ou relevante para o debate público este deveria vim à tona. Em tese, porque na prática…

Judicialização

Pelo que consta, a peça jurídica que judicializou o pedido de CPI da SEHAB já se encontra no Poder Judiciário. A decisão sai até a próxima sexta-feira (8) e a depender do entendimento do magistrado, em primeira instância, teremos um fato histórico na relação entre o Poder Judiciário e o Poder Legislativo no Acre.

Fora da foto

Nem o senador Sérgio Petecão (PSD-AC) e nem o senador Jorge Viana (PT-AC) foram vistos na reunião com o presidente Michel Temer, o presidente do senado, Renan Calheiros e senadores da bancada do norte. A agenda de trabalho discute o envio de recursos para o Estado do Acre e a garantia de obras fundamentais para o desenvolvimento do Estado.

Decisão acertada

Depois de pedir garantias para conclusão da obra da ponte sobre o Rio Madeira, da reforma e ampliação do aeroporto de Rio Branco, a reconstrução da BR 364 e manutenção da BR 317, o senador Gladson Cameli (PP-AC) acertou em pedir do governo federal a liberação de recursos para a continuidade de pequenas obras nas cidades do interior.

Economia fortalecida

O que consideramos pequeno – projetos até R$ 500 mil – é uma ajuda e tanto nas economias das cidades do interior fragilizada com a crise que assola o país. A liberação dos recursos é sinônimo de geração de emprego e renda, dinheiro circulando nos municípios.

Passou em branco

Ninguém do governo veio à público explicar por que a Álcool Verde esta rejeitando trabalhadores do município de Capixaba na moagem de cana desse ano. Muito menos informar à opinião pública, o porquê do encolhimento da safra a cada ano. Pelo andar da carruagem, teremos em breve, mais um elefante branco na industrialização. E tem dinheiro público investido no empreendimento.

Fábrica de ilusões

Esse ai foi mais um projeto em que o governo do Acre vendeu uma fábrica de ilusões. Falava-se que a capitalização das cotas do governo acreano seria revertida em pesquisa científica e tecnológica. O negócio tinha aspectos impactantes: recupera um patrimônio que se encontrava aos escombros, cria uma cadeia de produção gerando trabalho e renda para milhares de pessoas e é ambientalmente correto porque produzirá energia renovável. No frigir dos ovos, nem tecnologia, nem trabalho e renda e muito menos energia renovável. O acreano continua pagando o preço de combustível mais caro do pais.

No Envira

Em Feijó os partidos de oposição também estão se esporando. Pelé Campos, do PMDB, é um dos nomes bem avaliados pela população do município. Mas Kiefer Roberto Cavalcante, do PP, também aparece como grande favorito na disputa pela prefeitura.

 

Transparência nunca é demais

A deputada estadual Eliane Sinhasique tem razão de cobrar do Detran-Acre como estão sendo aplicados os 14,5 milhões arrecadados em multa. Além de ser dinheiro do contribuinte, falta sinalização horizontal e vertical nas ruas da capital, que diga-se de passagem, encontram-se em precário estado de conservação. Não é à toa que o governo do Acre ocupa a 3ª pior colocação entre os governos estaduais no índice de transparência das contas públicas.

Nas redes sociais

Se a campanha política fosse decidida pelas redes sociais, PT e PMDB, que protagonizam as duas mais fortes candidaturas no momento, estariam hoje empatados tecnicamente. Utilizar as ferramentas digitais para se aproximar do eleitorado é uma das principais apostas dos candidatos que disputam as eleições municipais deste ano.

Quem vai ganhar mais?

Resta saber qual dos candidatos majoritários vai conseguir transferir votos das redes sociais para as urnas. Essa campanha digital é importante, mas existe uma gama significativa de fatores que se torna fundamental para explicação do voto e o resultado final das eleições. Lancem suas apostas.

Cabeça boa

O senador Sérgio Petecão já entendeu que a união da oposição não é importante apenas para as eleições municipais. Petecão já pensa à frente, e a união dos partidos é o jeito mais sábio de enfrentar a máquina governista.

Perda de tempo

Chega a ser cômico o fato de a ex-deputada Antônia Lúcia realmente achar que vai convencer alguém do potencial do deputado Roberto Vaz (PR) a concorrer as eleições de 2016.

nelsonRASTEIRA EM COBRA

Enquanto o Partido Verde se estraçalha em Sena Madureira, o deputado Nelson Sales foi à Brasília em busca de apoio para tomar as rédeas da sigla no Acre. Conseguiu uma foto com o presidente Michel Temer, mas não a garantia de surrupiar o reinado da combativa Shirley Torres. Nelson também quer estrutura financeira para disputar a eleição de prefeito, mas a não volta muito animado. Um político de Brasília que acompanhou a movimentação do Verde por lá, disse que ouviu suas propostas, mas não se deixou encantar. “Juvenal, esse cara tem bagagem. Enganou o Nilson Areal, se elegeu pela aposição e em poucos dias estava de braços dados com a Frente Popular. Ganhou nove cargos no governo, em um deles conseguiu nomear o irmão, Nabor, ganhando cerca de 10 mil reais por mês. Enquanto isso, muita gente que suou a camisa em sua campanha continua comendo fogo. Mas a pergunta que não quer calar: Por que ele diz estar ao lado de Tião e Jorge Viana, mas seus vereadores descem a lenha no lombo do governo por onde andam? Amigo, o Nelson é liso, dá rasteira até em cobra.”

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