Unidade
Com a oficialização do apoio do ex-prefeito de Cruzeiro do Sul Vagner Sales ao nome de Marcio Bittar para o Senado, praticamente está sacramentada a unidade da oposição nas disputas majoritárias de 2018.
Alternativa que restou
Isolado na oposição, ao ex-prefeito de Acrelândia, Tião Bocalom, não resta alternativa exceto a de se juntar ao bloco liderado por Cameli. Sem isso, o DEM põe em risco as pretensões dos seus postulantes a uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado.
Posição delicada
Em outras palavras, ao dizer que abriria mão de sua pretensa candidatura a senador em troca da indicação de Alan Rick para a vaga de vice na chapa de Gladson, Bocalom estava bravateando como nunca, uma vez que não está em posição de fazer exigências.
Bastam meias palavras
Além disso, o ex-deputado José Bestene (PP) foi preciso ao dizer que ainda é cedo para a discussão sobre o nome do vice na chapa para as eleições do ano que vem. Pra bom entendedor, meias palavras bastam.
Afunilamento
Pela oposição, dois nomes, portanto, figuram para as eleições ao Senado: o de Marcio Bittar, pelo PMDB, e o do senador Sérgio Petecão (PSD).
Efeito colateral
Por conta do medo reinante, as agências bancárias do Estado têm registrado menor número de operações nos caixas de autoatendimento no período da noite.
Pra inglês ver
Quem se dedica à leitura do Diário Oficial encontra razões de sobra para desacreditar o discurso do atual governo sobre o “republicanismo” de Tião Viana. Basta ver que a prefeitura do Vale do Juruá a receber a maior parte dos investimentos do Estado vem a ser de Mâncio Lima, governada pelo também petista Isaac Lima.
Panelinha
Os demais prefeitos de uma região que rechaça o partido de Lula e Dilma ficam a ver navios. E tudo porque não são da mesma panela.
Quem mandou ser rebelde?
O pior de tudo é que essa atitude não prejudica as administrações municipais, mas as populações dos municípios que ousaram votar nos adversários do PT.
Doce legislação
Sobre a questão dos ataques perpetrados pelas facções criminosas no Estado, falta ao Congresso Nacional tirar das gavetas as muitas propostas de endurecimento do Código Penal e do Código de Processo Penal. O maior estímulo de quem vive do crime continua a ser a sensação de impunidade decorrente da brandura das leis.
É cada coisa…
Aliás, outrora a retórica companheira contornava a sociologia para explicar a violência urbana no país, oriunda, segundo eles, da extrema pobreza. Eleitos os governos do PT, passaram a dizer que a produção de riqueza é a grande genitora da delinquência. E enquanto eles buscam justificativas para a criminalidade, as estatísticas da violência só fazem aumentar.
Culpa da elite?
Chama a atenção que os membros das facções criminosas só falem em incendiar ônibus, nos quais se apertam os pobres trabalhadores acreanos, e não – Deus nos livre! – os carrões de luxo da classe abastada de um Estado tão pobre. A continuar assim, em breve o crime organizado será também atribuído à ação das elites!
Tentáculos do terror
Não foi apenas Rio Branco que pegou fogo durante a onda de terror imposta por membros das facções. Feijó, Tarauacá e Sena Madureira, entre outros municípios de menor porte, também registraram ações criminosas.
Nem a polícia escapa
Em Cruzeiro do Sul, segundo informações que circularam no grupo da imprensa local no WhatsApp, a quinta-feira (10) foi de muitas ocorrências policiais. Fala-se inclusive em desmembramento de um cadáver. A conferir no noticiário desta sexta.
Mudança de hábitos
Até bem pouco tempo atrás lugares pacatos e acolhedores, os municípios do interior vivenciam o trauma da violência imposta pelas facções criminosas que certamente mudará o modo de ser e de viver dos seus habitantes.
Calvário
Moradores da região do Juruá continuam a amargar a pior prestação de serviço no segmento da internet e telefonia móvel. Chega de lá a informação de que, por esses dias, a qualidade do sinal está ainda pior.
Fé e devoção
Cruzeiro do Sul se prepara pra viver dias de devoção. Agosto é o mês da famosa Procissão de Nossa Senhora da Glória, que reúne milhares de fiéis e atrai turistas de inúmeros municípios do Acre, de outros estados e até mesmo do exterior.
Escala de grandeza
Não é à toa que se trata do segundo maior evento religioso do país, perdendo apenas para o Círio de Nazaré, da também nortista Belém do Pará.