Sintesac informa o pagamento dos plantões atrasados e a disponibilidade dos contracheques atualizados

O Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac), Adailton Cruz, anunciou na tarde desta segunda-feira (26) que o Governo do Estado disponibilizou os contracheques do mês de fevereiro, onde já consta a nova parcela de reajuste salarial dos pessoal de nível médio, fundamental e o pagamento dos plantões extras dos meses de dezembro e janeiro.

Conforme destacou o sindicalista, os pagamentos atrasados somente ocorreram após o empenho total da diretoria do Sintesac e dos demais sindicatos representantes dos servidores em Saúde, como o Sindconam, Spate, Sindifac e demais instituições que abraçaram a causa e se manifestaram.

Resultados com muita luta

“A última parte deste reajuste é o resultado de muita luta, com greve e embate junto a equipe de governo. Foi um pequeno avanço, em média de 30%, se considerarmos todos os ganhos, mas foi fruto de muito embate, união dos trabalhadores e apoio ao sindicato. Conseguimos o reajuste e também incorporar várias gratificações, além disso houve também a criação da gratificação de complexidade para os servidores de nível médio, fundamental e aposentados”, complementou o presidente do Sintesac.

O pagamento se tornou possível após muita luta do Sintesac e outros sindicatos/Foto: Ascom Sintesac

Adailton destacou que o servidor precisa saber que governo está apenas cumprindo com aquilo que foi obrigado a conceder: “O governo está apenas reconhecendo, depois de muita pressão, a necessidade de reajustes por conta das cobranças exercidas, depois de ficarmos quase sete anos, sem qualquer benefício, e não por ser bonzinho para com os trabalhadores”.

“Mas não desistimos de lutar por mais”

O sindicalista destacou que a partir de agora o Sintesac vai lutar com todo o afinco contra a fome de demissão de trabalhadores, por parte do governo, a terceirização da saúde e a vinda das famigeradas Organizações Sociais (OS), contra a política de cortes de verbas para a saúde, e retirada descarada de direitos dos servidores, a exemplo a retirada da complexidade dos aposentados, redução ilegal no valor da sexta parte, a não concessão da progressão salarial dos servidores e a exclusão dos direitos de mais de três mil servidores “irregulares”. Além da batalha justa e certa pela efetivação de todos os concursados do pró saúde e o fim das demissões.

Além disso, nossa luta também se faz na busca por um governo mais justo e comprometido com o SUS e os trabalhadores.

“Nos sentimos um pouco melhores, mas sonhamos ainda em ter mais concursos públicos, convocações, vagas, fortalecimento dos salários, com redução das perdas e principalmente reformular o plano de carreira dos servidores do Estado com o restabelecimento da progressão salarial, sexta parte, progressão e reinclusão de todos os irregulares no PCCR”, ressaltou.

”A luta continua e vamos ao Judiciário”

Adailton destacou também uma atenção especial na luta pelo retorno do pagamento da gratificação de complexidade para os aposentados, manutenção integral da sexta parte a todos os trabalhadores, e garantia da progressão (mudança de letra) também por via judicial.

“Outra ação judicial será pela reintegração dos servidores ditos irregulares no plano de carreira como deve ser. Sempre que for preciso, além de irmos as ruas, paralisar, gravar, também iremos ao Judiciário para honrar o servidor”, complementou Adailton.

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