A esquerda pira
Assisti a um vídeo nas redes sociais em que um grupo de mulheres acreanas faz contrapropaganda eleitoral de Jair Bolsonaro (PSL). O refrão usado pelas ‘divas’ é “Ele não”.
Vê se pode?
Longe de desconhecer o direito da livre manifestação contra este ou aquele candidato, mesmo que a partir de um ideário político que o passado comprovou como responsável pelo surgimento das ditaduras mais sanguinárias do planeta, a questão é que as donzelas não querem Bolsonaro porque queriam Luiz Inácio!
Boiada
Alguns desmiolados – a se deixarem conduzir por gente astuta e oportunista – se dispõem a percutir as muitas calúnias imputadas ao candidato do PSL. De fascista a misógino, o presidenciável já foi chamado até de estuprador – e reagiu com uma frase injuriosa.
Data vênia
Calúnia consiste em imputar a outrem um crime que esse alguém não cometeu. E injúria é o ataque à autoestima da vítima, uma ofensa à dignidade por meio de um juízo depreciativo. Caluniado pela colega Maria do Rosário, durante entrevista a uma emissora de TV, Bolsonaro insinuou que a petista, destituída atrativos físicos, não seria capaz de despertar a libido mesmo que de um tarado.
Imprensa vermelha
O Código Penal Brasileiro estabelece penas diferentes para os dois casos. Calúnia pode acarretar prisão de 6 meses a 2 anos, mais multa. E injúria, além de multa, detenção de 1 a 6 meses. Pois bem, está claro quem cometeu o delito mais grave. Mas ainda assim, a imprensa, em sua maioria formada por militantes de esquerda travestidos de jornalistas – cuja ignorância é proporcional à presunção -, ignorou a acusação da deputada do PT e tratou de crucificar a resposta de Jair Bolsonaro.
Substrato da canalhice
O mais deplorável da campanha contra Bolsonaro é que ela parte, primeiro, de falsas acusações, e segundo por estar alicerçada na falsa moral dos defensores de um ladrão do dinheiro público, condenado em todas as instâncias da justiça a mais de 12 anos de cadeia por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Perguntar não ofende
Por fim, uma perguntinha: o que dizer do caráter dos que protagonizam o maior dos espalhafatos contra a falsa imputação de homofobia e racismo, ao mesmo tempo em que não apenas toleram a patifaria, como gostariam de ver livre o vigarista?
Amarga decepção
Quem assistiu ao debate entre os candidatos ao governo do Acre, na noite desta sexta-feira, na TV Gazeta, pôde constatar que os companheiros, fiados na ideia de que o petista Marcus Alexandre aniquilaria o senador Gladson Cameli, deram com os burros n’água.
Cara de poucos amigos
Acuado pelos oponentes, o ex-prefeito de Rio Branco saiu do confronto com o semblante carregado. E em entrevista ao repórter Saimo Martins, defendeu que os próximos debates sejam mais centrados nas propostas – e com menos ataques ao governo do correligionário Tião Viana.
Ao perdedor, as batatas
Não direi que do confronto tenha saído um vencedor. Mas estou certo o quem perdeu no evento de sexta.
Registro
Recebi, a propósito, uma mensagem do colega jornalista Raimundo Accioly, marido da vereadora de Tarauacá e candidata ao governo estadual Janaína Furtado (Rede). O recado de Accioly foi motivado por uma nota publicada na coluna, por ocasião do debate na Ufac, na qual afirmei que ela o PT são unha e carne.
Contestação
Conciso, disse Accioly o seguinte: “Bom dia grande Jornalista. Li sua coluna. Lá está escrito que no debate da UFAC ficou evidente que Janaina Furtado é o lado B do PT.
Ledo engano meu amigo”.
Contraponto
Com todo respeito ao casal, mas em especial à vereadora Janaína Furtado, no debate da TV Gazeta, não obstante algumas estocadas suas no governo de Tião Viana, ela novamente foi muito cuidadosa na escolha das palavras sempre que apontava os problemas vividos pela população do estado. E mais: ao falar sobre a segurança pública, fez questão de atribuir todos os males que vivemos ao governo federal.
Desce
As últimas pesquisas de intenção de voto mostram a queda do percentual de eleitores que tencionam votar na Sra. Janaína Furtado. Isso deve explicar que não sou apenas eu que enxergo a simpatia da candidata pelos companheiros do PT.
Bravateiro
Sepultado politicamente após exercer um mandato pífio na Câmara Federal, e exumado da tumba por Vagner Sales, o atual prefeito de Cruzeiro do Sul Ilderlei Cordeiro (Progressistas) agora se mostra pródigo em bravatear as próprias qualidades.
Memória seletiva
Em entrevista ao jornalista Roberto Vaz, Ilderlei, mesmo reconhecendo o que chamou de contribuição do antecessor para a sua vitória no pleito de 2016, tratou, em seguida, de elencar outras razões que, segundo ele, teriam garantido sua eleição.
Sejamos realistas
Mas a verdade precisa ser dita: sem a mão forte de Vagner Sales, que o puxou do sepulcro, Ilderlei Cordeiro continuaria no buraco em que cavou para si mesmo a partir de medíocre atuação política.
Vazou de novo
Em mais um áudio que vazou de uma nova reunião em que se discutem as estratégias para salvar o mandato do senador Jorge Viana (PT), chama a atenção a proposta de uma participante do encontro.
É o que eles fazem melhor
Dizendo-se incomodada com o vídeo que circula nas redes sociais com imagens da entrevista dada pelo senador petista à TV Gazeta, no qual a jornalista Angélica Paiva pergunta sobre a pensão de mais de 30 mil reais que Jorge recebe há quase 12 anos, a dita-cuja sugere que se passe a atacar, também, o deputado federal Flaviano Melo (MDB), outro beneficiado pela excrescência.
Sem eira nem beira
A moça acha que atacar o adversário do MDB por receber uma aposentadoria que o Supremo Tribunal Federal já declarou inconstitucional haveria de redimir o senador petista aos olhos dos que pagam a conta. Essa gente já perdeu juízo faz tempo.
