26 de abril de 2024

Deputado pede criação de comissão para acompanhar crise na Bolívia

O deputado estadual Edvaldo Magalhães (PC do B) requereu, na sessão desta terça-feira (12), à mesa diretora da Assembleia Legislativa a criação de uma comissão externa de parlamentares para se untarem a uma comissão do Congresso Nacional para acompanharem a situação de estudantes brasileiros, principalmente acreanos, que cursam medicina na Bolívia. De acordo com o deputado, os estudantes brasileiros que não conseguiram sair do país estão passando por dificuldades em função da crise boliviana a partir da renúncia do então presidente Evo Morales, no último domingo (10).

Em Brasília, o senador Sérgio Petecão (PSD-AC) também está preocupado com a questão. Em plenário, ele leu uma carta enviada por brasileiros que estudam na cidade de Cochabamba. Os estudantes relataram ao senador uma série de dificuldades após a eleição presidencial, que deu mais um mandato a Evo Morales e que isso aumentou com a renúncia do presidente, com os de protestos e manifestações.

“Eu quero apelar diretamente ao presidente Bolsonaro para que ele possa sensibilizar o nosso cônsul, o embaixador brasileiro que está na Bolívia, o nosso Itamaraty, porque essa carta aqui, com certeza, relata uma situação de desespero”, disse o senador Petecão.

Na carta, os estudantes relatam falta de comida nos supermercados, falta de água potável, bancos fechados, falta de remédios, grupos violentos pelas ruas, escolas e universidades fechadas, companhias aéreas fechadas, aeroportos bloqueados e outras dificuldades. Os estudantes chegam a pedir que o governo brasileiro os resgate.

O senador por Rondônia Acir Gurgacz (PDT) também pediu que o governo brasileiro busque uma solução para o caso de trabalhadores e estudantes brasileiros na Bolívia. De acordo com o senador rondoniense, assustados com a situação de confronto no país, os brasileiros solicitam ajuda para deixar a Bolívia e retornar ao Brasil.

Gurgacz relatou que os estudantes querem poder concluir o semestre por meio de atividades pela internet, até que a situação se normalize no país vizinho. “São quase três mil estudantes rondonienses, dentre os mais de 6 mil brasileiros que cursam medicina e outros cursos na Bolívia. Alguns até já deixaram o país vizinho. Muitos estão fazendo contato com suas famílias, relatando o clima de insegurança que estão vivendo, temendo a intensificação da violência entre partidários e opositores do governo”,

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