25 de abril de 2024

Ipea diz que ações do governo evitaram cenário pior da pandemia no AC

Estudo do Instituto de Pesquisas Aplicadas (Ipea), órgão da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado nesta segunda-feira (26), revela que a gravidade do coronavírus no Acre, que caminha para o registro de I.500 mortos em pouco mais de um ano de pandemia, só não foi pior porque o Governo do Estado foi rápido em ações para impedir a proliferarão da doença.

A informação está no portal de notícias UOL e cita o Acre, ao lado de Espírito Santo e Ceará, como estado que agiu rápido e assim conseguiu fazer com que a doença fosse menos letal em relação a outros estados que demoraram a tomar as mesmas decisões.

Foi o caso, por exemplo, do Mato Grosso, listado como o pior Estado em relação à gestão da pandemia, onde praticamente não houve medidas rígidas e é o que tem, proporcionalmente, uma curva de alta inclinada de casos e mortes e de pessoas contaminadas.

As informações são do pesquisador Rodrigo Fracalossi de Moraes, do Ipea, que relata ainda que as medidas de distanciamento social “passaram a ser enrijecidas de maneira mais sólida a partir do final de fevereiro e onde isso ocorreu, as curvas de mortes e contágio foram achatadas em relação aos números de outros estados”.

A demora em alguns estados para ampliar os índices de isolamento social impulsionaram o país a uma segunda onda de Covid-19 com, em média, o triplo de mortes do que na primeira fase da doença em 2020, disse o estudo do pesquisador Rodrigo Fracalossi de Moraes. Para embasar seu estudo, o pesquisador comparou as datas e os primeiros decretos estaduais de distanciamento social quando o novo coronavírus chegou ao país com os da segunda onda.

O resultado aponta que, em 2020, os estados alcançaram melhores resultados por agirem de forma preventiva, ou seja, antes da explosão de casos e internações. “Claro que isso é uma coisa probabilística, não determinística. Mas, se a gente compara as medidas que foram tomadas na primeira e na segunda ondas e compara o número de pessoas que morreram nas duas, podemos chegar a essa conclusão, afirmou o pesquisador em declarações citadas por UOL. Segundo ele, onde foram tardias a edição de decretos de isolamento social, foi maior o número de mortos.,

Para Moraes, o grande problema foi o momento em que as ações dos estados entraram em vigor e a diferença de números entre os estados mostram isso. “Tivemos alguns estados que agiram rápido, como Ceará, Espírito Santo e Acre. Se você comparar os resultados com os que agiram tardiamente, ou não agiram corretamente, vai notar uma diferença. Em Mato Grosso, que teve uma das piores gestões, o número de mortos é maior”, apontou.

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