Mães lactantes aderem movimento no Acre pedindo vacinação contra o coronavírus

O movimento Lactantes pela Vacina contra o coronavírus também ganhou força no Acre, nos últimos dias. No Instagram, as postagens já contam com centenas de compartilhamos de mães que querem proteger os seus bebês.

Em todo o Estado, mulheres que estão na fase do puerpério (até 45 dias após o parto) podem ser vacinadas contra o vírus, a partir de uma normativa publicada pelo Ministério da Saúde.

Políticos e autoridades também ingressaram na luta e pedem que mulheres lactantes possam ser inseridas nos grupos prioritários. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e especialistas em Saúde defendem a causa.

Um dos benefícios da vacinação em lactantes é a proteção das mulheres contra a covid-19, diminuindo, portanto, o risco teórico de transmitir a infecção aos filhos. Além disso, o leite materno contém anticorpos (IgA secretória contra o SARS-CoV-2) que poderiam potencialmente proteger o bebê amamentado.

A mãe do pequeno Thor, de apenas 2 meses, a administradora Sandriny Lessa não conseguiu ser vacinada quando a regra sobre a imunização de mulheres no puerpério começou a valer no Acre. Ela já estava com 62 dias de recuperação do parto.

“Fui toda alegre ao posto para ser vacinada, mas quando cheguei lá fui informada de que não seria possível, porque eu já havia saído do puerpério há poucos dias”, disse à reportagem do ContilNet.

Sandriny faz parte da luta @lactantespelavacinaac e conta que gostaria de ficar mais protegida e proteger o seu filho do vírus que já infectou mais de 80 mil acreanos.

https://www.instagram.com/p/COu6JNEh1qQ/

“É muito importante que mulheres lactantes sejam vacinadas para que corram menos riscos de transmitir o vírus para os bebês. Eu sonho com isso. Se eu estou imunizada posso, inclusive, transferir anticorpos para o meu bebê e protegê-lo. Volto a trabalhar daqui alguns dias e estou com muito medo, porque vou estar mais exposta a esse vírus”, complementou.

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