Caixa d’água gigante corre risco de desabar e ameaça moradores no Tucumã

A ameaça de desabamento de uma caixa d’a gigantesca localizada na Avenida Sudoeste, na divisa dos conjuntos habitacionais do Tucumã e Ruy Lino, em Rio Branco, continua deixando moradores das imediações e a comunidade escolar em pânico. Já inclinada, com rachaduras e ameaçando vir abaixo a qualquer momento, a construção, que está desativada há mais de dez anos por recomendações do Corpo de Bombeiros, é uma ameaça direta à escola “Padre Peregrino”, localizada próximo à torre que um dia foi reservatório de água potável.

A torre deveria ser demolida, por recomendação do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC), em 11 de abril deste ano. Quase um mês depois, os trabalhos não foram iniciados e não devem acontecer tão cedo porque, para realizar a destruição, o Depasa (Departamento de Saneamento), agora uma empresa municipal, tem que fazer um processo licitatório. “Infelizmente, a burocracia nos impede de fazer a derrubada imediata. Como se trata de dinheiro público, temos que fazer um processo licitatório para podermos contratar quem faça a demolição”, disse a diretora-presidente do Depasa, Waleska Bezerra.

Enquanto isso, a escola localizada nas imediações foi evacuada. Ali estudavam, em dois turnos, pelo menos 600 crianças, com idade entre 5 a 10 anos. Os professores estão alojados numa outra escola, no mesmo bairro, a “Maria Olívia”. O problema é que tanta gente, formando aglomeração, aumenta o risco de contaminação com o coronavírus. “Temos o problema também de ver nossa escola fechada e, por conta do fechamento, sendo deteriorada, sem possibilidade de reforma”, disse a diretora do estabelecimento escolar, a professora Antônia Roneide Oliveira Moreira.

Construída em 1985 como uma caixa d’agua vertical, para resolver o problema da falta do produto na região, a estrutura começou a apresentar problemas, com as rachaduras, há dez anos, quando o Corpo de Bombeiros a interditou e proibiu o seu uso. No entanto, mesmo que esteja vazia, a estrutura começou a inclinar. A inclinação, na última medição, era de mais de 12 centímetros e em direção à escola e residência das imediações, onde moram, por exemplo, as donas de casa Marlene Vasconcelos e Maria de Lourdes Santana. Vizinhas e amigas, as duas compartilham a mesma preocupação de terem suas residências atingidas caso a estrutura venha ruir.

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