No Acre, operação prende 25 e descobre ações criminosas partindo de dentro de presídios

Uma força tarefa dos órgãos de segurança com atuação no Estado do Acre – polícias Federal, Civil e Militar – deflagrou, nesta quinta-feira (21), uma operação para combater crimes violentos e de tráfico de drogas cometidos dentro e fora dos presídios locais. A operação foi batizada de “Maleficent”, relativo às coisas malévolas, e é dirigida com organizações criminosas atuantes no narcotráfico e em crimes a partir de dentro e fora do sistema prisional do estado do Acre, além do município de Rondonópólis, no Mato Grosso, informou uma fonte da Polícia federal no Acre.

De acordo com as informações, a ação é decorrente de uma investigação iniciada em 2020, quando policiais federais prenderam em flagrante, por tráfico interestadual de drogas, no aeroporto internacional de Rio Branco, um indivíduo no momento em que ele embarcaria num voo com destino a João Pessoa-PB levando consigo cerca de quatro quilos de cocaína.

Policiais da Força Tarefa deram continuidade às investigações decorrentes dessa prisão e descobriram que o indivíduo preso no aeroporto pertence a uma organização criminosa com origem no Rio de Janeiro e forte atuação no estado do Acre. Com base em novos elementos de prova colhidos durante a investigação, outros integrantes da mesma organização criminosa foram identificados e nesta quinta-feira foram alvo de uma operação deflagrada pela Força Tarefa de Segurança Pública do Acre.

A operação de hoje conta com 50 policiais federais, civis e militares, os quais estão a cumprir 37 ordens judiciais expedidas pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas de Rio Branco, sendo 12 de busca e apreensão domiciliar e 25 de prisão preventiva.

Os mandados foram cumpridos no município de Rio Branco, Porto Acre, Feijó, Sena Madureira e Rondonópolis-MT. A maioria dos indivíduos presos já respondia por delitos graves como tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. Agora, serão indiciados pelo crime de integrar organização criminosa (artigo 2º da Lei 12.850/2013), cuja pena varia de 3 a 8 anos de prisão.

Fotos: Cedidas

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