Deputada diz que ponte da Integração ligando o Brasil ao Peru virou “ponte da propina”

A ponte estaiada sobre o rio Acre na fronteira do Brasil com o Peru, no território acreano de Assis Brasil, com um comprimento de 240 metros de extensão e inaugurada em 2006 pelo governo brasileiro, “virou a ponte da propina”. A denúncia foi feita em Assis Brasil pela deputada federal Perpetua Almeida (PCdoB-AC), que visitou o local no último fina de semana.

Fechada no lado peruano há dois anos por causa da pandemia do coronavírus e que já foi objeto de polêmicas por ter sido ocupadas por haitianos e migrantes de outros países, a ponte não tem sido empecilho para que, apesar da pandemia, as relações sociais e econômicas na fronteira com os dois países continuem acontecendo. No vídeo, a deputada revela o intenso movimento de brasileiros E peruanos ocupando canoas e outros pequenos barcos para a travessia do rio, o que põe por terra as decisões dos governos do Brasil e do Peru de fechamento do local como medida de prevenção contra o coronavírus.

Com a ponte fechada, principalmente do lado do Peru, cujo governo usa o exército do país com homens baseados na cidade de Inapari, as filas de caminhões de um lado e outro do rio, nas cabeceiras das pontes, vêm se formando todos os dias. Por isso, de acordo com a deputada os prejuízos para a economia dos dois países é grande.

Mas o pior, ainda segundo Perpétua Almeida, é que está havendo corrupção no local. A parlamenta não diz em qual dos lados, se do Brasil ou do Peru, estão sendo cobradas propinas para abrir passagem para caminhões cujos condutores paguem para seguirem viagem.

“Em Assis Brasil, há quem dia que a Ponte da Integração virou ponte da propina. Aqui, a coisa funciona na vase do pagou, passou”, disse Perpétua Almeida.

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