Uma mulher foi atingida por um quadro muito grave de sinusite que resultou na perda de boa parte do seu crânio.
Natasha Gunther, de 25 anos, foi inicialmente prescrita com antibióticos quando foi ao médico com infecção sinusal. Acho que logo estaria curada. No entanto, quando seus sintomas pioraram, a instrutora de artes marciais acabou no hospital, onde foi submetida a uma neurocirurgia de emergência para remover metade de seu crânio.
A moradora da Califórnia (EUA) resolveu contar a sua história no TikTok, a fim de alertar que, muitas vezes, quadros aparentemente “simples” de sinusite podem evoluir algo mais grave e que muitas pessoas que sofrem com o problema não se dão conta disso.
“Tudo começou porque eu tive muitas sinusites no ano passado. Eu tive cinco ou seis delas”, disse ela.
“Eu continuei indo ao meu médico, que prescreveu antibióticos para uma infecção sinusal normal. Mas fiquei tão mal a ponto de vomitar muito e ter enxaquecas horríveis”, acrescentou.
Natasha contou como seus pais a forçaram a fazer uma tomografia computadorizada em 12 de dezembro, quando ela teve o maior choque de sua vida.
Naquela mesma noite, ela fez sua primeira cirurgia cerebral de emergência, incluindo uma craniotomia.
Os cirurgiões descobriram que Natasha tinha uma enorme quantidade de bactérias (estafilococos e estreptococos) causadas pelas infecções sinusais.
“Essa massa moveu meu cérebro 9 milímetros para a direita”, acrescentou.
Dois dias antes do Natal, Natasha passou por procedimento cerebral de emergência quando os cirurgiões removeram parte do seu crânio. Esta foi a forma encontrada para livrar a paciente das bactérias.
“No total, eles removeram cerca de 12 a 14 cm do meu crânio. Fiquei no hospital por mais cinco semanas e também fiz uma nova cirurgia de sinusite. Os cirurgiões me disseram que eu estaria morta em uma semana se não tivesse ido ao hospital quando fui”, comentou a americana.
Ainda neste ano, Natasha vai se submeter a uma nova cirurgia, desta vez para reconstruir o crânio usando a parte do crânio retirada e que está sendo mantida num freezer ou utilizando tecnologia de impressora 3D.
“Tenho esperança de ter a minha vida normal de volta”, declarou.