Rio Branco registra recuo na inflação, mas ainda está entre as dez capitais mais caras para se viver

Com variação de 0,42%, Rio Branco é a capital que registrou menor variação inflacionária no mês de março, mas ainda está no top 10 das mais caras para se viver. Isto quem diz é o levantamento mensal feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a prévia da inflação para 2022.

Este levantamento, que é realizado todos os meses, monitora a variação de preços em diversos grupos como vestuário, habitação, saúde e cuidados pessoais, transporte, educação, despesas pessoais, dentre outros.

Segundo o IBGE, o destaque nas quedas foram as passagens aéreas, com -7,33% de variação e -0,03 pontos percentuais de impacto. Em Rio Branco, inclusive, houve queda de -11,33% nos preços.

“A metodologia aplicada no IPCA considera uma viagem marcada com dois meses de antecedência, ou seja, a variação observada no mês reflete a coleta de preços feita em janeiro para viagens realizadas em março”, diz o IBGE sobre a queda nas passagens.

VARIAÇÃO

Apesar de Rio Branco ter registrado a menor variação para o mês em razão da queda dos preços das passagens aéreas e do frango inteiro (-2,10%), e ainda estar abaixo da média nacional, que é de 3,20%, a capital do Acre está entre as dez com maior variação acumulada para o ano, ocupando a 10ª colocação com 3,18%.

Vale ressaltar ainda que em 2021, Rio Branco foi considerada como a terceira capital mais cara para se viver, com variação acumulada de 12,19%, atrás apenas de Curitiba (14,37%) e São Luís (12,22%).

Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 26 de fevereiro e 30 de março de 2022 (referência) com os preços vigentes entre 29 de janeiro e 25 de fevereiro de 2022 (base).

O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos.

Rio Branco vai na contramão dos índices nacionais, já que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve alta de 1,71% em março, acima do resultado do mês anterior (1,00%). Essa é a maior variação para um mês de março desde 1994, quando o índice foi de 43,08%, no período que antecedeu a implementação do Real.

*Com informações da Agência IBGE.

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