Ao ContiNet, presidente da Fieac elogia gestão participativa do atual governo e se despede do cargo

O empresário José Adriano Ribeiro, presidente da Federação das Indústrias do Acre (Fieac), concedeu entrevista ao ContilNet na tarde desta terça-feira (17) sobre a sua saída do cargo e sobre os novos projetos profissionais. Um dos destaques da conversa com o repórter Everton Damasceno foi a avaliação de José Adriano sobre o período da transição do governo do Acre, que seu deu exatamente na metade da sua gestão à frente da Fieac.

“Eu tenho certeza que nós chegamos na hora certa, no momento certo, exatamente na ruptura entre dois grupos políticos que se colocaram para governar o nosso estado. E quando existem dois extremos, a tendência é que o meio seja esmagado ou abandonado. Nós empresários estamos no meio, precisamos do poder público, principalmente num estado como o nosso”, disse José Adriano.

Sobre o fato da sua gestão da Fieac ter transcorrido de forma satisfatória numa transição política no governo do Acre, José Adriano considera que o grupo foi muito privilegiado. Ele ponderou que o primeiro mandato se deu ainda na gestão anterior do governo, e que sua gestão conseguiu avançar no segundo mandato, mesmo tendo entrado um novo grupo com o pensamento de mudar completamente o direcionamento do governo.

Para José Adriano, o empresário depende de investimentos públicos, de um planejamento bem feito, de uma destinação de recursos voltada para a vocação do estado. “A gente teve que dar as mãos para os dois lados, aproveitando tudo de bom e certo que foi feito no governo passado, procurando preservar essas conquistas e fazendo a transição com um novo grupo político que se colocou a disposição inclusive de dialogar melhor com os empresários, dando abertura para temas que não deixava o Estado muito à vontade”.

O presidente da Fieac destacou que, na sua visão, essa é a grande diferença entre a gestão atual do governo do Acre para a anterior, agora o diálogo é bem mais amplo. “Esse governo traz um pouco mais de liberdade. Não que o anterior não tivesse, mas as respostas nem sempre vinham da forma que a gente gostaria. O governo passado era centralizado. O governo de Gladson Cameli é descentralizado, onde a gente pode opinar, pode participar e a gente pode inclusive fazer uso de teses do ponto de vista empresarial na relação direta da gestão governamental”.

Confira o bate-papo na íntegra:

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