O número de armas registradas nas mãos de caçadores, atiradores e colecionadores (Cacs) no Acre e no restante da região Amazônica cresceu 700% entre 2017 e 2022.
Os dados são do Exército e foram obtidos pelos institutos Igarapé e Sou da Paz, e divulgados pelo site g1.
Para se estimar o crescimento, juntos, os estados do Amazonas, Acre, Roraima e Rondônia tinham, entre janeiro e novembro de 2021, 2.648 armas legais. Em julho deste ano, o total já era de 21.196.
O estudo aponta que as facilidades criadas pelo governo federal na política de acesso à armas favoreceram esse crescimento.
Os CACs podem adquirir de revólveres a fuzis de repetição. Atiradores esportivos, por exemplo, podem ter até 60 armas — metade delas de uso restrito como os fuzis semiautomáticos. Os caçadores podem ter até 15 armas com alto poder de fogo. Não há limite de armamento para colecionadores.