20 de junho de 2024

No ‘Roda Viva’, Marina Silva desconversa sobre assumir ministério no governo Lula

Roda Viva

A ex-senadora pelo Acre e deputada federal eleita por São Paulo, Marina Silva (Rede), foi a entrevistada de ontem do Roda Viva, programa de entrevistas e debates da TV Cultura. O programa é o mais antigo do país e, talvez, o mais importante nesse formato.

Simbolismo

A escolha da acreana para ser a primeira entrevistada do programa após a vitória de Lula (PT) nas urnas tem um simbolismo muito grande, mostra a relevância da ex-ministra na política nacional e que parte da imprensa já a considera como uma espécie de porta-voz do novo governo. Por mais que a agenda de entrevistados do programa seja pensada com antecedência, a ‘coincidência’ de ter Marina como entrevistada 24 horas após a vitória de Lula, não foi em vão.

Tóxico

Questionada sobre a falta de uma declaração pública de Bolsonaro reconhecendo o resultado da eleição presidencial, Marina disse acreditar que a ação é parte de uma estratégia para causar instabilidade no país. “O Bolsonaro tem uma ansiedade tóxica por algum tipo de levante que o leve para o braço dos insurgentes da Constituição”, disse Marina.

Ministério

Quando perguntada se ocupará algum ministério no terceiro mandato de Lula, a acreana não disse que sim e nem que não. “Tudo que o candidato da frente única não precisa é de aliados que ficam reivindicando ministério. Essa é uma decisão do presidente com base naquilo que ele acha que é melhor para o seu governo”, afirmou. O certo é que Marina vem sendo apontada como nome certo no primeiro escalão do governo Lula pela imprensa especializada.

Choro

Na despedida do programa da TV Cultura, a apresentadora e jornalista Vera Magalhães chegou a se emocionar e foi às lágrimas quando falou sobre a trajetória política de Marina.

Exemplo

“Marina Silva foi como poucas alvo de todos os males que corrói a política nos últimos anos. Ela foi atacada pelo PT, depois pelo Bolsonarismo. Sofreu uma tentativa de silenciamento pela propagação de uma narrativa mentirosa. A generosidade que ela passou por cima dessas desavenças em nome da democracia servem de exemplo para o que a gente tem de fazer agora”, disse Vera ao encerrar o programa.

Na mídia

Outro acreano entrevistado em rede nacional ontem foi o governador reeleito Gladson Cameli (PP). O governador participou do programa Headline News, do canal de televisão Jovem Pan News.

Providências

Um dos assuntos da entrevistas do governador foi o bloqueio das estradas feito por caminhoneiros apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). Gladson disse que já solicitou que as forças de segurança tomem providências contra esses bloqueios nas rodovias federais no Acre.

Desordem

Nas palavras do governador, a ação dos caminhoneiros pode trazer graves prejuízos ao estado. “Eu não posso incentivar o que vai trazer desordem, precisamos ter equilíbrio e virar essa página. A eleição acabou e precisamos aceitar o resultado das urnas, pois temos muitos desafios pela frente”, defendeu.

Diplomação

A diplomação dos candidatos eleitos nas eleições deste ano deve ser realizada até 19 de dezembro, informou o TSE. O Tribunal será o responsável pela diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), para os cargos de presidente da República e vice-presidente, respectivamente. Os eleitos para os cargos de governador, senador, deputado federal, estadual serão diplomados pelos tribunais regionais eleitorais.

Justificativa

Quem não votou no 2° turno, que ocorreu no último domingo (30), tem até o dia 9 de janeiro de 2023 para fazer a justificativa. A justificativa pode ser apresentada pelo aplicativo e-Título, pelo sistema ‘Justifica’, disponível no site do TSE e através de atendimento presencial nos cartórios eleitorais. Em qualquer desses meios o eleitor terá que apresentar documentos que comprovem o motivo alegado para a ausência. Caso a justificativa seja aceita pelo juiz eleitoral, haverá o registro no histórico do título eleitoral. Se a justificativa for indeferida, a pessoa precisará pagar uma taxa para quitar o débito com a Justiça Eleitoral.

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