Enquanto o Júri Popular de Hitalo Marinho Gouveia, acusado de matar a esposa Adriana Paulichen chega à decisão final na tarde desta quinta-feira (16), a família da vítima aguarda do lado de fora.
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Com o rosto de Adriana estampado em camisetas junto da frase “queremos justiça”, os familiares aguardam do lado de fora a fase final do julgamento que durou três dias, do crime que ocorreu em julho de 2021.
O réu e testemunhas foram interrogados, houve os questionamentos e apontamentos por parte da promotoria do Ministério Público do Acre (MPAC) e também dos advogados de defesa Sanderson Moura e Larissa Leal.
Múltiplos pontos de vista foram explorados no julgamento com o caso que tratou sobre feminicídio, violência, traição e culminou no assassinato que deixou o filho de Adriana – na época do ocorrido com apenas 6 meses de vida – sem a mãe.
“Adriana se cansou, deu um basta, mas o réu não aceitou, afinal de contas, aquele ciclo se repetia. Ele percebeu que naquele momento, sua lábia não ia mais funcionar e sentiu que ali havia acabado. Não aceitou ser descartado, foi lá e deu as facadas”, disse Manuela Canuto, promotora do Ministério Público, durante sua argumentação no julgamento.