“Xô Xuca” se pronuncia após decisão da Anvisa: “Nenhum cliente lesado”

Anvisa determinou suspensão de propagandas do produto Xô Xuca, usado no combate ao intestino preso, mas suplemento pode continuar à venda

Imagem mostra pernas de homem sentado no vaso sanitário - Metrópoles

Getty Images

Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspender a publicidade e a divulgação irregular do suplemento de fibras alimentares que combate o intestino preso Xô Xuca, a empresa se pronunciou. Em nota, os responsáveis destacaram que a decisão não têm relação com a composição e a fórmula do produto.

A companhia enfatizou que “nenhum cliente foi lesado” e que a Anvisa analisou apenas a forma de publicidade do item.

“A Xô Xuca Suplementos Naturais LTDA esclarece que a resolução divulgada pela Anvisa em 24/10/2023 não compromete a composição e fórmula do produto, nem a segurança do consumo, a fabricação e o comércio [do suplemento]. A Xô Xuca ressalta que o órgão apenas apontou equívocos na campanha publicitária do produto e que nenhum cliente foi lesado”, afirma o texto.

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A determinação da Anvisa saiu no Diário Oficial da União (DOU) de terça-feira (24/10). O produto pode continuar a ser fabricado e vendido, mas sem propagandas.

A motivação para a suspensão, segundo a agência nacional, são as propagandas enganosas relacionadas à substituição da “chuca” — gíria para o termo “enema”, a lavagem intestinal para limpeza da região do reto e do ânus , bem como alegações terapêuticas para doenças graves usadas nas publicidades do suplemento, vendido em cápsulas à base de psílio, chia e linhaça.

Na divulgação, a empresa anuncia que tomar “Xô Xuca” regularmente elimina ou diminui consideravelmente a necessidade de fazer a “chuca”.

“Porém um leve enxágue nunca é demais. Ao contrário das duchas/chuveirinhos/enemas tradicionais, a Xô Xuca vai agir em todo o intestino, para que nada fique para trás”, diz trecho de propaganda no site oficial do produto.

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