As projeções do Centro Nacional de Informações Ambientais dos EUA (NCei) indicam que 2024 tem 99% de chances de se tornar o ano mais quente da história. Atualmente, o recorde pertence a 2023.
Os primeiros dez meses de 2024 foram os mais quentes da história, conforme a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (Noaa, na sigla em inglês). A Noaa comparou o período de janeiro a outubro deste ano com outros anos. O resultado foi que o planeta estava 1,28 °C mais quente do que a média do século 20.
O outubro de 2024 foi o segundo mais quente em 175 anos de medição. Ele ficou atrás apenas de 2023 nas medições da Noaa.
A média global de temperatura do último mês ficou 1,32 °C acima da média registrada no século 20. O dado colocou o mês como o segundo outubro mais quente, atrás apenas do ocorrido em 2023, mas por uma diferença muito pequena: 0,05°C.
A Noaa também apresentou os dados por continentes. A agência destacou que na América do Norte o outubro de 2024 foi o mais quente, enquanto a Oceania e o Sul da África tiveram o segundo outubro de maior calor.
A agência norte-americana destaca que outubro registrou a menor cobertura de gelo em 46 anos. Além disto, houve cinco ciclones tropicais durante o mês, incluindo o furacão Milton, que alcançou a categoria 5.
Enquanto o planeta aquece, representantes de países signatários do Acordo de Paris estão em Baku, no Azerbaijão, participando da 29ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 29). O tema também está em pauta na reunião do G20, realizado no Rio de Janeiro.
O encontro de Baku, iniciado no último dia 11, se encerra na sexta-feira (22/11). Em pauta estão a viabilização de recursos para financiar a transição energética nos países em desenvolvimento, bancar a adaptação, mitigação e perdas e danos.