Justiça revoga prisão de filho de PM acusado de matar adolescente a capacetadas

De acordo com o MP, as circunstâncias de como o crime aconteceu não estão bem explicadas e o promotor do caso pediu diligências complementares

Segundo o promotor de Justiça responsável pelo caso, as provas colhidas até agora são insuficientes para oferecer denúncia contra Fabrício Veiga. De acordo com o MP, as circunstâncias de como o crime aconteceu não estão bem explicadas e o promotor do caso pediu diligências complementares, entre elas acareações e até a reprodução simulada dos fatos.

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Fabrício foi preso após descer do avião em Rio Branco/Foto: ContilNet

O advogado de defesa de Fabrício, João Dutra, esclareceu que um “é fato relevante a ausência probatória, que comprova a autoria dos fatos, e que o MP ao invés de oferecer a denúncia, pediu ao Juízo que fosse revogada a prisão preventiva “, disse o advogado.

A família do adolescente Pedro Henrique Costa Dias, que morreu após ser violentamente agredido no dia 21 de setembro deste ano, está revoltada e não aceita a decisão da justiça.

Segundo relatos do dia do crime, uma briga generalizada começou após irmão da vítima pedir dinheiro ao ex-padrasto para comprar gás.

Entenda o caso

Ele é acusado pela morte do adolescente Pedro Henrique Costa Dias, de 13 anos, vítima de um golpe de capacete durante uma briga generalizada.

Adolescente foi morto a golpes de capacete/Foto: Reprodução

Pedro, estudante, sofreu traumatismo craniano e morreu em decorrência da agressão. Após a prisão de Fabrício, o delegado encaminhou o acusado para a sede do DHPP, onde o ouviu, interrogou e o colocou à disposição da justiça.

Fabrício estava foragido após a decretação de sua prisão e encontrava-se fora do estado do Acre. Ao retornar para passar o fim de semana com os pais, foi preso no Aeroporto Internacional de Rio Branco. Fabrício é filho de um policial militar que é dono de um restaurante na Baixada da Sobral.

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Além da prisão, um mandado de busca e apreensão foi cumprido na residência de J.C., conhecido como “Beba”, padrasto Fabrício. Durante as investigações, “Beba” tentou assumir a autoria do crime para proteger o enteado, mas a trama foi desvendada pela equipe da DHPP, que identificou Fabrício como o verdadeiro responsável pelo homicídio.

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