A Polícia Civil do Acre realizou a Operação Mobile 2024, com o objetivo de recuperar aparelhos celulares furtados e roubados em todo o estado. A operação foi executada em todos os municípios acreanos, culminando com 160 celulares recuperados e devolvidos às vítimas nesta quinta-feira (19), na sede da Delegacia Geral, em Rio Branco.
O delegado-geral da Polícia Civil do Acre, Dr. Henrique Maciel, destacou que a operação foi possível com o uso de tecnologias avançadas, como o número de identificação do aparelho, e com apoio do Ministério da Justiça.
“Isso mostra a capacidade e eficiência da nossa Polícia Civil. E também é uma forma daquelas pessoas que ainda não fizeram o registro dos seus aparelhos furtados ou roubados, que elas podem se dirigir à delegacia e fazer o registro. Nós vamos, a Polícia Civil do estado do Acre, vamos continuar periodicamente com essa ação em todos os municípios, capital e interior. Eu tenho certeza que a gente vai diminuir e inibir em muito esse tipo de crime aqui no nosso estado”, ressaltou.
A operação envolveu 127 policiais civis e durou três meses, com um esforço conjunto do Departamento de Inteligência da polícia. Durante esse período, foram realizados cruzamentos de dados e contatos com operadoras de telefonia, o que possibilitou a identificação dos aparelhos e a restituição às vítimas, explicou um dos delegados envolvidos na ação, Nilton Boscaro.
“Foi um trabalho árduo do Departamento de Inteligência. Os policiais, durante três meses, nós fizemos um trabalho de cruzamento de dados. Foram coletados todos os registros de Boletim de Ocorrência. Fizemos contato com diversas operadoras de telefonia e conseguimos recuperar, em uma única tacada aí, 160 celulares”, destacou.
Durante todo ano de 2024 a Polícia Civil já havia recuperado mais de 600 celulares em todo o estado. Os policiais também alertaram para o risco de comprar celulares sem comprovação de origem, o que pode levar a crimes como a receptação culposa.
“Também fica a mensagem que nós vamos avançar naquelas pessoas que, de certa forma, venderam esses celulares ou adquiriram esses celulares, porque muitos foram de boa-fé, evidentemente, nem todos são pessoas de má índole, mas a gente tem que ter esse cuidado na compra de qualquer objeto, saber a procedência desse objeto, se a pessoa que está vendendo, se tem a nota fiscal, porque nessas facilidades, ela pode incorrer no crime de receptação culposa, por negligência dela”, alertou Henrique Maciel.