Marido agride esposa com golpes de ‘pé de cabra’ na cabeça; criança de 9 anos salvou a mãe

A Polícia Militar esteve no local, colheu informações e iniciou buscas na região para localizar Cleidson, que até o momento segue foragido.

Francisca Pereira da Silva, de 52 anos, foi violentamente agredida pelo marido na noite desta terça-feira (28), no Ramal do Pólo Benfica, na região da Vila Acre, no Segundo Distrito de Rio Branco. O agressor teria chegado em casa supostamente alcoolizado e iniciado um ataque brutal contra a vítima.

Segundo relatos de familiares, Francisca estava em casa quando seu marido, identificado apenas como Cleidson, chegou visivelmente alterado. O casal iniciou uma discussão que logo se intensificou. Em meio aos ânimos exaltados, Cleidson pegou uma ferramenta feita de vergalhão de ferro, conhecida popularmente como “pé de cabra”, e golpeou a esposa diversas vezes. Como resultado, Francisca sofreu cortes profundos e extensos na cabeça, além de fraturas no braço, antebraço e punho direito, além de hematomas por todo o corpo.

A vítima foi levada para o PS/Foto: Reprodução

Ainda de acordo com os familiares, a vítima só não foi morta porque sua filha, de apenas 9 anos, interveio na agressão e implorou pela vida da mãe. Aos prantos, a criança teria dito: “Não mata minha mãe, Cleidson”. Diante do apelo da menina, o agressor interrompeu as agressões e fugiu do local.

Moradores da região ouviram os gritos de socorro e acionaram a Polícia Militar e uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Uma equipe de suporte básico prestou os primeiros socorros e encaminhou a vítima ao pronto-socorro de Rio Branco, onde seu estado de saúde foi considerado estável. No hospital, Francisca passou por exames para avaliar a gravidade das lesões.

A Polícia Militar esteve no local, colheu informações e iniciou buscas na região para localizar Cleidson, que até o momento segue foragido.

O caso será inicialmente investigado por agentes da Equipe de Pronto Emprego (EPE) da Polícia Civil e, posteriormente, encaminhado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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