A servidora pública Rutineia Souza utilizou suas redes sociais, na quarta-feira (14), para denunciar publicamente o vereador Francisco Maia (Progressistas), de Sena Madureira, por descumprimento de medida protetiva.
A mulher afirma estar sendo perseguida pelo ex/Foto: Reprodução
Segundo ela, o parlamentar, com quem manteve um relacionamento amoroso, estaria a importunando reiteradamente, inclusive por meio de ligações de números desconhecidos.
No vídeo, Rutineia afirma que Francisco Maia já foi notificado da decisão judicial, mas continua com seus atos. Ela relatou também que recebeu uma ligação do vereador, fato que, segundo a servidora, foi presenciado por testemunhas e registrado em gravação, enquanto estava dentro do fórum.
Além do descumprimento da medida protetiva, Rutineia acusa o vereador de manter um padrão de comportamento abusivo e de ter explorado financeiramente a relação que mantinha com ela.
Segundo seu relato, Francisco Maia teria utilizado recursos dela e de seu filho para investimentos na compra de gado, mas sem prestar contas sobre os animais adquiridos. Ela afirma que o registro do gado estaria apenas em nome do vereador, impossibilitando-a de ter acesso às informações no Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf).
“Coloquei todo o meu dinheiro e parte do dinheiro do meu filho nas mãos dele para comprar gado, mas até hoje não sei quantos animais foram comprados”, declarou.
A mulher já teria uma medida protetiva contra o vereador/Foto: Reprodução
Durante o desabafo, a servidora também citou a atual namorada do vereador, identificada como Valéria, afirmando que ela também participa das importunações. Rutineia falou que, caso as ações continuem, também irá solicitar medida protetiva contra ela.
Ao final do vídeo, a servidora pública classificou Francisco Maia como “o maior bandido de Sena Madureira” e o acusou de manter uma “vida de prostituição”, usando mulheres para sustentar seu padrão de vida.
Rutineia informou que já registrou boletim de ocorrência e cobrou a prisão do vereador. Até o momento, o parlamentar não se manifestou publicamente sobre as acusações.
