Presidente do Sintesac denuncia retrocesso nos atendimentos em saúde no Huerb e demais setores

O Presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Acre (Sintesac), Adailton Cruz, veio a público para denunciar o sucateamento e a redução dos atendimentos em saúde no Acre, principalmente no Hospital de Urgência e Emergências de Rio Branco (Huerb), na Maternidade Bárbara Heliodora (MBH), na Upa do 2° Distrito, e nos hospitais do interior.

Adailton destacou que o pior é saber ainda estar previsto o fechamento de outros setores da saúde, “enquanto secretarias que não contribuem com a sociedade e servem apenas de cabide para cabos eleitorais, como SAI, SEPN, Gabinete Civil, Codisacre, Colonacre, Cila, Banacre, torram mais de R$ 30 milhões, deixando apenas a conta aos trabalhadores em saúde e para a população”.

Para o presidente do Sintesac, a culpa não é dos órgãos civis, como o COREN/AC, que deve ser isentado de culpa, “pois o único responsável pelo caos atual é o Governo do Estado e sua equipe na Secretaria de Saúde do Estado do Acre (Sesacre)”.

“SAÚDE ANDANDO PRA TRÁS”

Segundo Adailton, quando ele chegou ao Pronto Socorro (PS) do Huerb, em 2002, a população de referência era 25% menor que a de hoje: “E já havia CMF e CMM, e hoje, quase duas décadas depois, ao invés de aumentarmos postos de atendimento e leitos, começamos a retroceder, voltando a uma realidade de leitos da década de 90, mas com uma população muito maior”.

“A mesma política de redução de leitos e fechamento de enfermarias está ocorrendo na MBH, com fechamento de salas de parto e enfermarias, em alguns setores da UPA do 2° Distrito. No interior ocaso também é grave, principalmente em Plácido de Castro, Senador Guiomard, onde querem fechar a sala de parto, e em Feijó e Cruzeiro do Sul.

MESES SOMBRIOS

O sindicalista destacou que os próximos nove meses vão ser sombrios para a Saúde Pública e ainda piores que os últimos anos, dada a retirada de direitos dos trabalhadores, demissões, cortes de verbas, e fechamento de setores.

“É lamentável, saber que um setor tão imprescindível para a sociedade seja tratado com tanta banalidade. E olha que já fizemos representação contra o fechamentos do setor de Classificação de Risco e da Clínica Medica Feminina do Huerb junto ao Ministério Público e denunciaremos junto à Aleac, CES, Coren-AC. Vamos permanecer nessa luta e buscaremos inclusive outras vias, como a judicial”, complementou.

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