A Nasa vai criar um serviço de delivery… na Lua

A Nasa está planejando criar um delivery comercial e robótico na Lua com a ajuda de companhias americanas. Segundo a agência especial, os Commercial Lunar Payload Services (CLPS) serão responsáveis por fazer entregas de itens variados para o satélite terrestre.

É claro que isso não significa que o Rappi ou o iFood conseguirão entregar hambúrgueres e pizzas na Lua: a ideia é que sejam entregues ferramentas e experimentos tecnológicos. Com os vôos do CLPS, a Nasa está “comprando um delivery robótico lunar completo” e “não providenciará os serviços de lançamento, tampouco será dono dos landers ou será líder das operações”.

Em comunicado publicado em seu site oficial, a agência afirmou que já comprou cinco missões comerciais lunares e deve anunciar mais uma “em breve”. “A próxima companhia mantém a Nasa no caminho de cumprir sua meta de dois deliveries CLPS por ano como parte do programa Ártemis e fará dois deliveries por ano de 2021 a 2023”, afirmou.

“Estamos animados com o progresso que fizemos com a nossa iniciativa CLPS desde sua criação há apenas dois anos, e está claro que mais consumidores querem tomar vantagem desses serviços de delivery lunares”, afirmou o gerente do projeto, Chris Culbert. “Empresas comerciais são responsáveis por vetar quaisquer cargas úteis adicionais e clientes para suas missões. A Nasa é apenas um cliente como os outros, o que nos permite focar na ciência para o programa Artemis.”

Dois landers comerciais proverão os primeiros serviços de CLPS para a Nasa em breve na Lua – um deles foi construído pela companhia Astrobotic, o outro pela Intuitive Machines. A expectativa é entregar um total de 17 cargas da agência espacial antes do final do ano. A carga inclui instrumentos e experimentos acoplados diretamente no lander ou armazenados seguramente em seus “porta-malas” até a possibilidade de um voo seguro.

A iniciativa pode facilitar a entrega de instrumentos científicos para a equipe que ficará na Lua com o objetivo de analisá-la, além de, é claro, ajudar os equipamentos que ficam no satélite em casos de mau funcionamento.

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