Pimenta: Jenilson e uma suposta aliança do PSB, PSD E MDB para as eleições de 2024

O médico Jenilson Leite, nascido em Tarauacá, teve dois mandatos exitosos na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac). Nas Eleições de 2022, ele decidiu lançar seu nome para disputar a única vaga no Senado, sem o apoio dos caciques petistas, grupo que teve afinidade por vários anos, principalmente quando o Partido dos Trabalhadores comandou o Acre por cerca de 20 anos.

Em contraponto, fez aliados improváveis como o ex-deputado federal Flaviano Melo (MDB) e ganhou a simpatia de parte da ala emedebista.

No peito e na raça, Leite conseguiu ficar em terceiro lugar com 65.222 votos; 35 mil votos só na capital Rio Branco. 

A coluna conversou com o Dr. Jenilson sobre o seu futuro político e as eleições de 2024. 

Pimenta: Como está atualmente a situação do PSB no estado? 

Jenilson Leite: O PSB está esperançoso que o Brasil melhore e cuide melhor dos interesses e necessidades do povo brasileiro. Torcemos também para que o governo do Estado possa avançar nas pautas de crescimento e desenvolvimento do nosso Acre. 

Pimenta: Para 2024, como estão suas pretensões políticas? O foco será Tarauacá ou capital Rio Branco?

Jenilson: Vamos aguardar um pouco o desenho das conjunturas.  

Pimenta: Há um apelo muito grande para que o senhor dispute a prefeitura de Rio Branco. Há possibilidade?

Jenilson: Há. Se houver a construção de uma boa aliança, eu estou à disposição. 

Pimenta: PSB e PT no Acre, como estão os diálogos? O partido será contemplado com cargos federais? 

Jenilson: O PSB não tem porta fechada para o diálogo, afinal se faz política conversando. Conversamos com MDB, com o senador Petecão, do PSD, conversamos com o deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) e essa semana o presidente do PT pediu uma conversa com a gente. Os cargos federais são distribuídos de acordo com a base de deputados e senadores que o governo tem em cada estado. Vamos aguardar essa discussão.  

Presumo que, se Jenilson, de fato, conseguir aglutinar apoios em torno de seu nome para disputar a PMRB, será um concorrente forte e imbatível pelo trabalho prestado e pelo carisma junto à população riobranquense. Digo isso, prevendo uma suposta aliança entre PSB, PSD e MDB. Vamos aguardar as mexidas do tabuleiro do xadrez político. 

Embates

Mal começou o ano Legislativo e já começaram os grandes embates na Aleac. O deputado Emerson Jarude (MDB) em busca da liderança do partido, se arranhando com o deputado Tanizio, que foi o nome escolhido para representar o partido. O deputado Fagner Calegário (Podemos) expondo secretários do governo e por aí vai. Estão abertos oficialmente os embates na Casa do Povo.

Tadeu Hassem

Com a presença do presidente estadual do Republicanos, João Paulo Bittar, e em clima aparentemente tranquilo, nesta terça-feira (07), o deputado estadual Tadeu Hassem foi escolhido líder da bancada do partido na ALEAC. Tadeu, sem dúvidas, conduzirá muito bem os rumos do partido no Legislativo. Lembrando que todos os deputados eleitos do Republicanos têm base forte no interior. 

João Marcos Luz

É o nome do novo líder do prefeito Tião Bocalom (PP) na Câmara Municipal de Rio Branco. João Marcos Luz (MDB) já foi vereador de Rio Branco no pleito de 2016 a 2020, e na gestão de Bocalom ocupava o cargo de diretor da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (RBTRANS), onde estava até dezembro de 2022. 

Porto Acre

Nas bandas de Porto Acre, já começam a surgir os nomes dos postulantes ao cargo de prefeito. O vereador Luan Luz (MDB) que foi candidato a deputado estadual e saiu fortalecido com seu grupo político é hoje o nome forte para a disputa. O presidente da Fundhacre, João Paulo Silva que segundo informações que chegaram a Pimenta, deve vir com o apoio do deputado estadual Nicolau Júnior (PP). Se confirmado esse cenário, vai ficar difícil para o atual prefeito eleger sua vice, Edna Cuiabano (PP) como sucessora. Teremos uma boa briga com candidatos preparados e competentes. 

A causa autista

Escutei muito falar sobre a causa autista durante toda a campanha eleitoral, vários candidatos que enchiam a boca dizendo que iriam ter como bandeira o autismo, conquistando assim votos de associações inteiras. Pois bem, passaram-se as eleições e se eu ouvi dois deputados falando sobre o assunto, foi muito. 

O autismo é uma realidade presente em nossa sociedade e só no Acre, estima-se que possui vinte mil autistas e muitos, sem diagnósticos. Parabéns aos deputados que, de fato, estão vestindo a camisa e levando o assunto para debates na tribuna. Espera-se que 2023 seja o ano de apoio na prática, a este público que tem vivido tantas angústias.

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