O agente de saúde Rodrigo Silva, candidato a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Rio Branco (Ssemurb), denuncia que a Chapa 1, que seria apoiada por políticos ligados à Prefeitura de Rio Branco e ao Governo do Estado, fechou uma estratégia para comprar o voto dos eleitores.
“Os trabalhadores nos comunicam que cada voto custará uma camisa com uma nota de R$ 50 dentro”, disse o candidato, que representa a chapa “Liberdade e Renovação, já”. As eleições ocorrerão no dia 15 de janeiro.
Uma foto mostra o candidato Andrey Marcos ladeado de políticos apoiadores do prefeito Marcos Alexandre, além do secretário da escola de Formação do Governo do Acre, João Reis.
Segundo ele, vários servidores lhe procuraram para informar que a candidata a vice, conhecida como Cilene, “escolhe lideranças em cada posto e centro de saúde, e em seguida calcula quantas pessoas irão votar”, denunciou. Com base nessa “pesquisa”, diz Rodrigo, a chapa apoiada pela prefeitura viola a transparência do processo eleitoral democrático.
“Me preocupo com esta denúncia porque, se for verdade, fica clara a tentativa de transformar a Assemurb num antro de sindicalistas pelegos. Não podemos concordar com isso. Esse tipo de manobra é uma vergonha, um desrespeito aos funcionários do município”, declarou a presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rosana Nascimento, que também preside o Sindicato dos Trabalhadores em Educação.
Rosana, que já declarou seu apoio à Chapa “Liberdade e Renovação, já”, orienta os eleitores a não negociarem seu voto. O candidato Rodrigo da Silva disse que a chapa encabeçada por Andrey Marcos Gama tem o DNA da Prefeitura de Rio Branco.
“É uma candidatura da prefeitura, de partidos que apoiam a gestão do PT, com a participação escancarada de deputados e vereadores aliados do prefeito. Nós lutamos, mais uma vez, contra uma estrutura política e econômica desleal. Mas venceremos”, finalizou.
“Os trabalhadores nos comunicam que cada voto custará uma camisa com uma nota de R$ 50 dentro”, denuncia Rodrigo
