26 de abril de 2024

Perito que analisa áudios de Temer já trabalhou em caso no Acre em 2010

O renomado perito forense do Brasil, Ricardo Molina, que atualmente analisa os áudios do presidente Michel Temer, já esteve no Acre em 2010, mas muitos não lembram. Na época, Molina esteve no Estado para revelar suas conclusões sobre o caso do professor Antônio José, condenado a 12 anos de prisão por estupro de vulnerável.

Molina esteve no Acre pela primeira vez no dia 17 de maio, permanecendo na Capital por três dias. Ele tinha sido solicitado a pedido da família do professor para examinar e avaliar o fato. O caso repercutiu nacionalmente e abalou a população acreana.

Perito Ricardo Molina /Foto: Reprodução

Em uma de suas entrevistas feitas na época à imprensa local, ele confessou que ficou surpreso com a cidade e que o Acre era um dos poucos lugares do Brasil que não conhecia. Molina falou até sobre o baixo índice de criminalidade e até brincou dizendo que aqui era o paraíso.

Relembre o caso:

No dia 18 de março de 2010 uma criança de seis anos de idade chegou em casa reclamando de dor; a mãe do garoto, Francisca Silvânia, resolveu perguntar o que estava acontecendo, mas a criança se recusou a falar.

Horas depois, o menor comentou alguns detalhes a respeito do carro do professor, o que causou curiosidade na mãe em saber como que ele sabia de tais informações, quando enfim, conseguiu que o menino falasse.

A criança disse à mãe que o professor Antônio o convidou para ir até sua casa e pegar um violão para tocar músicas na escola. Ele entrou no carro, no banco da frente, em seguida teria começado a tocar em seu órgão genital e todo o corpo. Depois de tocar muito seu corpo, o professor teria colocado a criança e no colo e praticado sexo com o garoto. Foi quando o menino começou a chorar e sangrar. Logo após, Antônio limpou o sangue com papel higiênico.

A mãe prestou queixa na delegacia e recebeu o encaminhamento para o Instituto Médico Legal (IML), para fazer o exame de conjunção carnal. No laudo médico, foi confirmada a prática de atos libidinosos e conjunção carnal sofridos pelo menor.

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