26 de abril de 2024

Sindicato realiza manifestação em frente à Eletroacre para protestar contra privatização

Reunidos em frente à sede da Eletroacre, servidores e integrantes do Sindicato dos Urbanitários do Acre (STIU/AC) realizam nesta quinta-feira (8) uma manifestação contra a Assembleia Geral Extraordinária da Eletrobras, que poderá definir o futuro das seis distribuidoras da estatal, com venda prevista até abril deste ano.

Manifestação teve início na madrugada desta quinta-feira (8). Foto: Reprodução

Nesta assembleia, a principal questão debatida será como equacionar a dívida superior a R$ 19 bilhões que abrange as distribuidoras do Acre, Cepisa (Piauí), Ceal (Alagoas), Ceron (Rondônia), Amazonas Energia, e Boa Vista (Roraima).

Marcelo Jucá, líder sindical do STIU, afirmou que a mudança será prejudicial para todos os funcionários da Eletroacre: “A decisão fica agora dividida em dois caminhos: se privatiza ou se liquida. De qualquer forma, são os trabalhadores os maiores prejudicados”.

Marcelo Jucá, líder sindical do STIU/AC. Foto: Reprodução

O presidente da estatal, Wilson Ferreira Júnior, já havia afirmado que a orientação é que a controladora fique com apenas uma parcela dos débitos, mas ressaltou que a decisão final será dada em assembleia.

A União, que é acionista majoritária do grupo, porém, deverá recomendar que a Eletrobras assuma uma outra conta — referentes a créditos bilionários que as empresas teriam a receber da Aneel, mas que a agência reguladora nega, afirmando que, na verdade, elas precisariam pagar ao órgão.

Com isso, a Eletrobras herdaria uma potencial dívida bilionária. No entanto, a avaliação é que a transferência ajudaria a viabilizar a venda das seis distribuidoras, segundo um analista que tem acompanhado de perto a discussão.

Na votação a distância feita com os acionistas, a maioria votou contra as soluções apresentadas. Eles foram questionados, para cada distribuidora individualmente, sobre a incorporação da dívida pela Eletrobras, sobre uma eventual liquidação e sobre a transferência dos créditos em discussão com a Aneel para a controladora.

Como a União é acionista majoritária, porém, é decisão dela que deve prevalecer.

Com informações do site Folha de S. Paulo

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