homicídio
O promotor de Justiça Ildon Maximiano Peres Neto apresentou denúncia contra Elivan Verus da Silva, acusado de assassinar com um tiro de espingarda o delegado da Polícia Civil Antonio Carlos Marques Mello. O crime ocorreu no dia 14 de dezembro de 2014, durante uma operação policial, sendo que o delegado veio a falecer no dia 9 de janeiro de 2015, em um hospital de Rio Branco.
O acusado também foi denunciado pela prática de homicídio qualificado, por motivo torpe e emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima de outro homicídio, a adolescente Janaína Maria Nunes da Costa, e pela tentativa de homicídio qualificado, por motivo torpe, da mãe da menor, Nágila Maria Nunes de Souza. Os dois crimes aconteceram no dia 26 de novembro de 2014.
Os fatos
No dia 26 de novembro de 2014, durante uma discussão com a mãe de Janaína, o acusado assassinou a menor a golpes de faca, pelo fato da vítima tentar defender a mãe.
Após cometer o crime, Elivan fugiu da cidade, na tentativa de evitar a prisão. Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia 14 de dezembro do ano passado, após adquirir uma espingarda na fronteira entre o Brasil e a Bolívia, o acusado retornou a Xapuri e sequestrou Maria Fátima de Abreu Sarkis, em uma propriedade rural do município.
Após serem informados do sequestro, o delegado Antonio Carlos e outro policial saíram em diligência para efetuar a prisão de Elivan. No entanto, ao ser abordado, o acusado desferiu disparos de arma de fogo contra o delegado e, em seguida, se evadiu do local.
Ele foi preso no dia 16 de dezembro de 2014, sendo que o delegado faleceu no dia 9 de janeiro de 2015.
Neste caso, o acusado foi denunciado pela prática de homicídio qualificado, por sua realização para assegurar a impunidade pelo crime anterior, visto que, ele pretendia continuar a escapar da punição pelo homicídio e pela tentativa de homicídio que havia praticado contra sua enteada Janaína, e Nágila, sua ex-companheira. Ele foi denunciado, também, pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e sequestro.
De acordo com o Promotor, a expectativa é de que os dois casos possam ser encaminhados ao Tribunal do Júri da Comarca de Xapuri, para o devido julgamento.
